Geral
Mercado
Soluções Serpro são demonstradas para o empresariado gaúcho
Felipe Faleiro apresenta serviços Serpro no Centro de Eventos da Fiergs [foto: Jonathan Heckler/Fiergs]
A Federação de Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Fiergs, realizou nesta quinta-feira o 12º Seminário de Telecomunicações, em seu Centro de Eventos, localizado em Porto Alegre. O tema desta edição foi segurança na tecnologia, contando com especialistas que fizeram a discussão desse assunto, levando em consideração o crescimento de volume de dados, maior quantidade de dispositivos conectados e ameaças inerentes ao aparecimento constante de novas tecnologias.
A programação contou com a apresentação de dez painéis, alternando-se tanto profissionais de órgãos públicos, como Anatel e Banrisul, quanto por representantes de empresas do mercado de TI.
API Gov: oportunidade para o mercado
"O Serpro é uma empresa antenada em segurança e não teria como ser de outro jeito, pois sempre teve de lidar com dados de governo e sistemas estruturantes", declarou Felipe Paes Faleiro, na abertura de sua apresentação. Gerente da divisão de Gestão de Segurança e de Infraestrutura de Rede, Faleiro destacou que vários órgãos de governo procuram o Serpro por conta dessa característica, mas também pela possibilidade de rápida integração com outros órgãos atendidos pela empresa. E que essa concentração de dados pode ser de grande valia para empresas de diversos ramos.
"Atualmente, também vendemos serviços de alto interesse para a iniciativa privada. Junto com o Ministério do Planejamento, o Serpro é, hoje, um minerizador", destacou Faleiro. O executivo apontou que a empresa tem três linhas importantes de serviços nesse sentido. As duas primeiras são plataformas "de governo para governo": o Quartzo e o Gov Data. Já o que interessa à iniciativa privada mais diretamente é linha de produtos chamada API Gov.
"API Gov é a possibilidade de a iniciativa privada consumir dados de governo através de um contrato com o Serpro", definiu o gerente. O acesso a esses dados, ressaltou Faleiro, ocorre de maneira a preservar a privacidade de cidadãos e cidadãs. "Digamos que uma empresa precise verificar, cotidianamente, se determinado CPF corresponde a determinada pessoa. A empresa não vai comprar do Serpro a possibilidade de mandar o nome e receber o CPF da pessoa, por exemplo", afirmou Mario Luis Teza, do Grupo de Trabalho Apoio a Novos Negócios. "Mas poderá 'perguntar', pelo envio de alguns dados através do aplicativo que o Serpro disponibiliza, se o nome x bate com o CPF y e com outros dados que recebeu de seu potencial cliente. E o aplicativo vai responder 'corresponde 100%', ou 'corresponde 10%', sendo que a empresa é quem decide com qual percentual de correspondência vai considerar seguro trabalhar", explicou Teza, que esteve presente ao evento.
O aplicativo exemplificado chama-se DataValid. Esse e outros serviços dessa linha oferecidos pelo Serpro podem ser consultados por meio dos seguintes links:
- Serviços para empresas
- Serviços para o governo
- Serviços para o cidadão