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Software Livre
FTSL foi espaço de discussão sobre novidades tecnológicas
Realizada entre os dias 27 e 29 de setembro, em Curitiba, a nona edição do Fórum de Tecnologia em Software Livre cumpriu com sua missão de ser um espaço de compartilhamento de conhecimento entre a comunidade de Tecnologia da Informação na região sul do país. O evento contou com o apoio institucional do Serpro e teve diversos empregados realizando palestras e mini-cursos de caráter técnico.
Internet das coisas
Um exemplo dessa participação foi o debate "Internet das Coisas: como construir um país inteligente", que contou com os analistas da empresa, Luís Cláudio Tujal e Leopoldo Ribeiro. Na ocasião, ambos ressaltaram a evolução que a chamada IoT trouxe para o mundo da informática, modificando principalmente a prestação de serviços e a exploração econômica dos serviços de computação.
Na opinião de Tujal, ao se associar a outras tecnologias, a IoT resultou em uma inovação econômica. "A IoT não foi disruptiva em si, mas a visão econômica talvez sim. E a computação em nuvem e o Big Data se firmaram pelo viés econômico”, explicou. Tujal ainda acredita que, como visão para o futuro, teremos máquinas a nível molecular sendo controladas ou alteradas pela internet, inaugurando a era da "internet das nanocoisas".
Já de acordo com Leopoldo Ribeiro, a IoT pode influenciar positivamente o cenário nacional. "O Brasil tem condições de absorver bem e ser uma potência em sistemas inteligentes", disse, ressaltando que os profissionais de TI brasileiros e o próprio grande público aceitou a chamada internet das coisas com maior facilidade. Para reforçar seu argumento a respeito do progresso local do assunto, Leopoldo ainda mencionou que, em 2010, no cenário local, IoT ainda era mencionada de passagem em artigos acadêmicos sobre microcontroladores.
O FTSL
O Fórum de Tecnologia em Software Livre é um evento anual destinado a oferecer um espaço de discussão, compartilhamento de conhecimento e novidades à comunidade de TI e de negócios de Curitiba e região. O evento conta com o apoio de organizações de classe e patronais da área de informática, bem como de comunidades de usuários de software livre e do setor público. O Serpro apoiou institucionalmente sua realização, e diversos empregados ofereceram palestras, oficinas e mini-cursos, com temas que variavam desde sistemas operacionais de código aberto, linguagens de programação e equipamentos de hardware.