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Transformação Digital
Academia, governo e mercado debatem transformação digital no Serpro Talks

Secretário-adjunto de Governo Digital do Ministério da Economia, Ciro Avelino, participa do evento
Traduzir tecnologia em caminhos e comportamentos que acrescentem valor para o cidadão conectar-se com o governo federal é um dos desafios da Transformação Digital. Esta questão foi compartilhada por três especialistas, que levaram suas visões acadêmica, de governo e de mercado, para os participantes da primeira edição do Serpro Talks.
Realizado no Loft de Inovação da Regional Brasília do Serpro, o evento é um espaço de compartilhamento de ideias e cocriação de conhecimento, com a proposta de gerar insights para a criação de novas soluções com a participação do governo e da sociedade, estimulando a mudança de comportamento e mentalidade, fortalecendo a cultura digital e a inovação.
O diretor de Desenvolvimento Humano do Serpro, Wilson Coury, reforçou que o Serpro é parceiro no Programa de Transformação Digital do Governo Federal, uma vez que tem como missão a conexão do governo e sociedade.
"O Serpro Talks é uma iniciativa educacional interessante. O evento tem o objetivo de ser um ambiente que reunirá profissionais, empresários, entusiastas e idealizadores para criar conexões, inspirar pessoas e propiciar discussões relevantes. A cada edição, traremos variados temas que nos proporcionarão reflexões importantes para ampliarmos o nosso leque de conhecimento e compartilhamento. A segunda edição do evento, está prevista para o mês de outubro", afirmou Coury.
"Um dos pilares mais importantes para a transformação digital são as pessoas, onde o digital só se concretiza quando o conjugado harmônico entre a tecnologia e os humanos é realizado com a mudança de realidades. Traduzir a tecnologia em cultura, comportamentos e construir o caminho para que a transformação entre na veia das pessoas e se torne orgânica e crie valor para todos é imprescindível", apontou a professora Ana Paula Silva, da Universidade Católica de Brasília (UCB) e responsável pelo Projeto de Governança de Cidades Inteligentes para o Distrito Federal. Ana Paula enfatizou que é preciso usar a transformação digital como estratégia para um mundo melhor, pensar em soluções macro, dividir conhecimentos e aprimorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.
O secretário-adjunto de Governo Digital do Ministério da Economia, Ciro Pitangueira de Avelino, comentou que o Brasil tem a quarta maior população conectada do mundo, com mais de 120 milhões de pessoas acessando internet. Diante disso, o governo federal foca no programa de transformação digital para aprimorar a relação do cidadão com o Estado por meio dos serviços ofertados. "Estamos cientes do novo papel do governo dentro da sociedade, num espaço cada vez mais digital, e com expectativa de entrega de serviços de qualidade e que sejam úteis aos cidadãos. Três são os pilares da transformação digital: usuários, gestores e servidores. São o centro de todas as decisões e não podemos perder essa visão," declarou. O secretário-adjunto parafraseou: "Tecnologia não muda o mundo. Tecnologia ajuda as pessoas e as pessoas mudam o mundo."
“A imprevisibilidade do momento atual restringe a aplicação prática dos planejamentos estratégicos nas companhias. A transformação digital nos proporciona uma nova forma de ver e perceber as coisas. Entender o Mundo Vuca (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) é fundamental para que possamos traçar modelos de implementação de curto prazo, ciclos menores, mensuração de resultados e consequentes ajustes de rota na implementação dos projetos”, explicou a diretora da Hogarth Brazil, Vanessa Mendes. Para ela, “temos que acreditar que tudo pode ser feito de outra forma, de uma maneira melhor. É necessário agregar a qualidade de estar aberto para mais uma transformação sob uma nova perspectiva. O Vuca é o admirável mundo novo”, concluiu.
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