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Transformação Digital
APIs: na base de uma nova economia
A lista de serviços cotidianos que contém alguma API importante é extensa: da forma como interagimos em redes sociais aos aplicativos de transporte, passando pela descoberta da pessoa certa para cuidar de seu cão e chegando à abertura de uma conta para movimentar seu dinheiro.
As interfaces de programação de aplicação são chamadas, em inglês, Application Programming Interfaces, daí a sigla API, já famosa no mundo dos negócios. Isso porque estão no DNA de quase todo novo negócio, já que são uma solução tecnológica que permite a conexão entre softwares e sistemas diversos, possibilitando o compartilhamento de dados entre eles. As APIs permitem inovações diversas em aspectos diferenciados de transformação digital. Não são exatamente uma novidade no mundo tecnológico, mas com o avanço das redes e o impulso extra da necessidade de compatibilizar tudo com as vias digitais, tendem a se perpetuar por pelo menos alguns anos no panorama corporativo.
Hoje é preciso reconhecer que não há negócio que prospere sem a digitalização de seus procedimentos – e não há transformação digital que vá para frente se não estiver alicerçada em APIs. Apontados como “novo petróleo” para o sistema econômico, os dados por si só não acrescentam muito ao dia a dia da empresa. É preciso saber o que fazer com eles e, principalmente, identificar como essas informações podem acrescentar valor ao desenvolvimento de produtos e serviços. Em suma: com interfaces capazes de coletar, armazenar e distribuir os dados entre todos os sistemas, é possível encontrar falhas a serem corrigidas, criar medidas para atrair novos clientes e inovar com soluções diferenciadas.
Oportunidades de negócios
“Não é exagero dizer que as APIs são a fundação da nova economia, centrada cada vez mais no uso da tecnologia para ofertar serviços e produtos cada vez mais inovadores e disruptivos”, destaca Diogo Lupinari, CEO da Wevo, em entrevista para a Istoé Dinheiro. “Sem elas, nada de inovador do mundo da tecnologia nas últimas décadas existiria – e nenhuma novidade surgirá que não tenha em sua estrutura as interfaces de programação de aplicações”, aposta. Da mesma forma que houve mudança em nosso hábito de solicitar um táxi, os modelos de negócios das empresas também serão remodelados.
A Forbes reconheceu a importância das APIS em 2017, e um ano depois o Gartner ampliou a difusão do termo "Economia da API". O conceito a que o instituto se refere aponta um conjunto de modelos de negócio e canais, baseado no acesso seguro a funcionalidades e a dados, para um ecossistema de desenvolvedores e de usuários dos aplicativos, construídos via API. Nesse ecossistema, segundo o Gartner, a maior parte do dinheiro não é gerada cobrando o uso diretamente das APIs, e sim pelas oportunidades de negócios habilitadas por elas e pelas construções de aplicativos que as consomem. De acordo com o instituto, com as APIs ficaria ainda mais fácil as empresas expandirem o potencial de seus negócios e focarem em seu core business.
APIs a serviço da segurança
Na esfera do governo também já despontaram serviços baseados em APIs sofisticadas, dentre os quais se destacam os desenvolvidos pelo Serpro. Honrando a tradição de investimento em segurança, a empresa oferece serviços fundamentais para negócios que precisam contar com altos níveis de segurança, seja via consulta a dados oficiais, seja via validação cadastral.
Nesse elenco de serviços destacam o Datavalid, a Consulta CPF e CNPJ, a consulta à Nota Fiscal Eletrônica, dentre outros serviços. A empresa tem grandes players do mercado financeiro como clientes, dentre outros ramos de mercado atendidos.
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Contar com procedimentos digitais ágeis e qualificados para evitar fraudes, sem aborrecer seus potenciais clientes com procedimentos cadastrais antiquados, será um impulso significativo para os serviços de sua empresa.
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