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Nuvem de Governo será lançada no dia 27 de novembro
No último dia da Semana de Inovação, o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, participou da programação do “Holofote de Ações que Transformam”, uma série de palestras rápidas que trouxe um panorama das mais importantes iniciativas de inovação em diversas áreas do setor público brasileiro. O destaque da empresa pública foi discutir o papel das pessoas e da tecnologia em um processo contínuo de inovação. Amorim também anunciou que a Nuvem de Governo, nova solução da empresa, já tem data de lançamento prevista para o dia 27 de novembro.
Nuvem de Governo
“Somos responsáveis por 90% dos sistemas estruturantes do governo federal, reunindo mais de 1.300 soluções de governo. Temos há 59 anos garantido a privacidade e segurança para todos esses sistemas”, ressalta Amorim. Em nosso portifólio de serviços, já temos disponível uma oferta de multicloud para as instituições que englobam variadas nuvens públicas. “Mas, agora, estamos caminhando para ofertar a chamada soberania de dados. Para atender às novas regulamentações do MGI, estamos com um projeto de peso no Serpro: a Nuvem de Governo”, anunciou o presidente da empresa pública.
“Os dados são combustível da economia digital, mas precisam transitar em um ambiente de segurança e com aplicação madura de governança para promover a soberania onde é necessário”. O Serpro será a primeira instituição pública do país a oferecer a nuvem de governo. A nuvem também vai contribuir para a construção da Infraestrutura Nacional de Dados, iniciativa que visa promover a interoperabilidade e o uso estratégico das informações sob a guarda do governo.
Inovação é plural
“A inovação só ocorre através da interação de ambientes distintos”, afirma Amorim. Daí a importância da diversidade entre as pessoas e da utilização de modelos de interação que reservem um grande espaço para o contraditório e para aquilo que é controverso. “Temos que nos lembrar de que o Serpro não é uma empresa de tecnologia mas, sim, de inteligência. É muito desafiador inovar no setor público porque, como estamos sob o olhar dos órgãos de controle, existe a ideia que não há espaço para o erro. Mas a cultura da criação, do diálogo e da experimentação tem que ser promovida mesmo assim”, afirma o presidente da estatal.
Amorim citou novas ações importantes da empresa que vão nessa linha de interagir com novos públicos: aproximação com Estados e municípios, criação de uma Instituto de Ciência e Tecnologia na empresa, aproximação com a academia por meio de acordos de cooperação e convênios, ocupação de espaços de inovação espalhados no Brasil, como Porto Digital, Cubo, Biotic e outros. “Estamos abertos à colaboração e a construção coletiva para inovar cada vez mais rápido e cumprir nossa missão social como empresa de inteligência de oferecer serviços digitais que promovam a cidadania digital e transforme o Estado brasileiro”, avalia.