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Clima
Serpro reforça protagonismo estatal em agenda climática durante Encontro Global

crédito imagem: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
O Serpro participou do Encontro Global sobre Empresas Estatais e Ação Climática, realizado em 15 de outubro de 2025, no Centro de Pesquisa e Inovação da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro. A iniciativa foi promovida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com a Petrobras, e contou com o apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e da Open Society Foundations (OSF). O objetivo central do encontro foi alinhar estratégias das estatais na transição para uma economia verde e benéfica a todas as pessoas, reunindo gestores públicos, representantes do setor privado e especialistas em sustentabilidade.
Posição do Serpro no debate climático
A participação no evento reforçou a estratégia do Serpro de tratar sustentabilidade não como iniciativa periférica, mas como eixo estruturante de sua atuação. Internamente, a empresa já adota práticas ambientais e de governança alinhadas aos preceitos ESG (Ambiental, Social e Governança). “O Serpro busca reforçar o compromisso com o meio ambiente por meio da estratégia ESG, com iniciativas como eficiência energética, TI verde e economia circular nas operações diárias”, afirmou Osmar Quirino, diretor de Administração, destacando ainda outro marco recente, que foi a adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol, com o objetivo de mapear e reduzir as emissões de gases de efeito estufa da estatal.
“A empresa atua como parceira tecnológica em temas que tangem sustentabilidade e transparência climática. Foi responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento do portal oficial da COP30 Amazônia, em colaboração com a Secretaria Extraordinária para a COP (Secop), e pelo lançamento da Plataforma Agro Brasil + Sustentável, em parceria com o Ministério da Agricultura, para integrar dados e promover práticas socioambientais no setor rural”, relembrou o assessor da Diretoria do Serpro, Anderson Rafael.
Durante o evento, Quirino participou de diálogos com representantes de outras estatais, ressaltando a importância da cooperação entre empresas públicas no compartilhamento de boas práticas em governança e redução de impacto ambiental.
Desafios e caminhos adiante
Embora já existam avanços concretos, como a adesão ao GHG Protocol e a implementação de iniciativas de “TI verde”, a trajetória do Serpro no tema climático ainda enfrenta obstáculos comuns a grandes empresas de tecnologia, como consumo energético elevado, descarte de equipamentos eletrônicos e necessidade de modernização constante. “A institucionalização de métricas ESG integradas à avaliação de desempenho e a incorporação de critérios de sustentabilidade em contratos e parcerias tecnológicas estão entre as prioridades da estatal, que busca atuar de forma proativa na mitigação de riscos ambientais, como mudanças climáticas”, completou o diretor.
“O momento se mostra propício para que a estatal caminhe além do discurso e intensifique o uso de sua expertise digital como ferramenta de monitoramento, transparência e suporte à execução de políticas climáticas no Brasil e em conjunto com outras estatais”, finalizou Anderson.