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A importância dos estudos éticos da IA no eixo social do ESG

Deslocar o olhar do algoritmo para o ser humano é essencial para que a tecnologia seja uma aliada, e não uma ameaça, à construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável. Confira no artigo
Imagem de uma mão robótica/digital tocando uma mão humana
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por Inah Lúcia Barbosa — 22 de agosto de 2025

O conceito de ESG — sigla para Environmental, Social and Governance — tem ganhado destaque nos últimos anos como um norteador estratégico para empresas comprometidas com a sustentabilidade ambiental, a responsabilidade social e a integridade de sua governança. Mais do que um conjunto de boas práticas, o ESG representa um novo paradigma de valor, onde o desempenho financeiro é aliado de impactos positivos nas frentes ambientais e sociais. Existe uma grande tendência de associação do uso da inteligência artificial (IA) ao eixo da governança. Cresce, porém, a compreensão de que os efeitos dessa tecnologia extrapolam os limites dos projetos, se estendendo profundamente sobre a sociedade. Assim, o estudo das implicações éticas do uso da IA encontra acolhimento no eixo social do ESG.

A entrada da IA no eixo social — e não exclusivamente no da governança — amplia o alcance da discussão, permitindo que temas como justiça, impacto sobre populações vulneráveis, acessibilidade digital e direitos humanos ganhem a centralidade necessária. Quando é considerada a possibilidade de algoritmos afetarem diretamente a vida das pessoas com decisões de contratação, concessão de crédito, acesso a benefícios e até políticas públicas, fica evidente que o debate ético sobre IA não pode estar restrito à esfera técnica ou regulatória. Há necessidade de diálogo entre os valores sociais da empresa e sua responsabilidade perante a comunidade. Nesse sentido, o deslocamento do foco para o eixo social permite abordar a IA com a perspectiva dos princípios essenciais a qualquer organização pública comprometida com o interesse coletivo: a dignidade humana, a inclusão e a equidade.

Estudos recentes reforçam esse posicionamento. Pesquisadores como Camilleri e Troise (2024) propõem uma governança da IA baseada não apenas em critérios técnicos e regulatórios, mas pautada também em princípios éticos que convergem com responsabilidade social corporativa.

Da mesma forma, frameworks internacionais como os apresentados por Lee et al. (2025) integram critérios ESG à avaliação de soluções inteligentes, indicando que os impactos sociais da IA devem ser tratados com o mesmo rigor com que se medem emissões de carbono ou práticas de compliance. A IA é, ao mesmo tempo, potencializadora de inclusão e vetor de exclusão — a depender de como é projetada, treinada e aplicada.

No contexto de empresas públicas, esse debate ganha ainda mais relevância. O uso da IA por órgãos do governo implica riscos adicionais, dada sua capilaridade social e a sensibilidade dos dados tratados e dos serviços prestados.

O governo brasileiro tem debatido o assunto com posicionamentos alinhados à redução das desigualdades. Em evento paralelo ao G20 (Reunião de Cúpula do Grupo dos 20, que reuniu as principais economias mundiais para discussão de questões econômicas e financeiras globais), em abril de 2024, a ministra Luciana Santos afirmou que “A Inteligência Artificial abre inúmeras possibilidades de aplicações, que podem trazer incríveis benefícios para a sociedade. Mas a distribuição global desigual de ativos e infraestrutura de IA — concentrada em um grupo pequeno de empresas privadas — suscita preocupações de que ela aprofunde as assimetrias de poder entre as nações”. O presidente Lula, na segunda sessão do Brics (espaço de cooperação e concertação dos países do Sul Global com o objetivo de dialogar sobre temas da agenda internacional), em 6 de junho de 2025, destacou a importância das novas tecnologias trazerem inclusão e afirmou em seu discurso que “As novas tecnologias devem atuar dentro de um modelo de governança justo, inclusivo e equitativo”.

A incorporação de princípios éticos nos projetos de IA deve ser acompanhada por ações robustas de aculturamento, tanto internamente quanto no relacionamento com a sociedade.

No ambiente interno, é fundamental investir na formação de lideranças, equipes técnicas e áreas finalísticas sobre os riscos e potencialidades da IA. A compreensão sobre vieses algorítmicos, privacidade de dados, explicabilidade de decisões automatizadas e direitos digitais deve ser disseminada de forma transversal, por meio de programas de formação contínua e fóruns de diálogo intersetorial. Externamente, é papel da empresa pública compartilhar suas práticas, dialogar com a sociedade civil e promover transparência ativa sobre o uso de tecnologias que impactam o cidadão e o meio ambiente. Essa abordagem favorece a confiança institucional e consolida a reputação da organização como agente de inovação ética e responsável.

A jornalista e socióloga Dora Kaufman tem sido uma voz influente no debate sobre os impactos sociais da inteligência artificial. Em suas publicações e participações em eventos, ela destaca que a ética da IA não deve ser um apêndice técnico, mas parte intrínseca do processo de inovação. Em linha semelhante, o jornalista especializado em Gestão Ambiental, André Trigueiro, vem alertando sobre a necessidade de uma nova educação para a sustentabilidade, integrando desenvolvimento tecnológico, valores humanistas e cidadania. Ambos contribuem para o fortalecimento da ideia de que o eixo social do ESG, onde habitam as discussões mais próximas da vida real das pessoas, é o espaço adequado para acolher os estudos sobre ética da IA.

Trazer as implicações éticas da inteligência artificial para o centro do eixo social do ESG, desloca o olhar do controle para o cuidado, da norma para o valor, do algoritmo para o ser humano. Essa mudança de perspectiva é essencial para que a tecnologia seja uma aliada — e não uma ameaça — à construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável.

Em tempo de questionamentos frequentes quanto à credibilidade das instituições, cabe às empresas do setor público liderar pelo exemplo, mostrando que é possível inovar com responsabilidade. A ética, afinal, não é obstáculo à inovação — é seu fundamento mais sólido.

Concluir que o eixo social do ESG é o espaço privilegiado para aprofundar os estudos sobre a ética na IA é reconhecer que os efeitos dessa tecnologia não se limitam à eficiência organizacional, mas se derramam sobre as pessoas, as relações sociais e os modos de vida. Integrar essa abordagem ao cotidiano das corporações públicas e privadas significa transformar o ESG em prática viva, que antecipa riscos, cultiva valores e projeta futuros mais humanos.

O Serpro, ao promover uma cultura organizacional sensível às implicações éticas da IA, com ação relacionada no eixo social do seu Projeto SerESG, constrói não apenas confiança institucional, mas também legitimidade social diante dos inúmeros desafios do nosso tempo.

Referências

Camilleri, A., & Troise, C. (2024). Artificial intelligence governance: Ethical considerations and implications for social responsibility. Wiley Online Library.

Lee, S. U., Perera, H., Liu, Y. et al. (2025). Integrating ESG and AI: A comprehensive responsible AI assessment framework. AI and Ethics, Springer.

Kaufman, D. (2023). Diversas colaborações sobre ética e IA em eventos e artigos no Brasil.

Trigueiro, A. (2022). Reflexões sobre sustentabilidade, ética pública e cidadania em tempos de crise climática e tecnológica.

https://veja.abril.com.br/tecnologia/para-lula-inteligencia-artificial-nao-pode-ser-privilegio/ em 22/06/2025.

https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2024/04/ministra-defende-cooperacao-multilateral-em-debate-sobre-ia em 22/06/205.

https://www.gov.br/planalto/pt-br/agenda-internacional/brics/afinal-o-que-e-o-brics em 07/08/2025.

https://www.gov.br/mds/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/g20-o-que-e-e-como-funciona em 07/08/2025.

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Sobre a autora

Inah Lúcia BarbosaInah Lúcia Barbosa (Tuti) é formada pela PUC/RJ em Análise de Sistemas, possui pós-graduação em Arquitetura de Sistemas pela Estácio de Sá e em Engenharia de Sistemas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPe). Entrou no Serpro em 1986, trabalhou com desenvolvimento de sistemas e na área de negócio, atendendo ao cliente Receita Federal, com participação em projetos inovadores da empresa. Com vasta experiência em gestão de projetos, área que atua desde 1997, se especializou em projetos de normatização, sistemáticas e padronização com equipes multidisciplinares. Atualmente integra equipe de gestores do Departamento de Suporte a Governança e Gestão do Desenvolvimento, sendo responsável, pela Governança de Dados e de IA e Ética no Tratamento de Dados. Atua no Projeto Ser ESG, na dimensão Impacto Social nos Negócios, coordenando as entregas do tema IA Responsável.

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