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Migração para software livre avança no continente
Martin Oliveira, da Argentina, destacou que em seu país os técnicos preferiram utilizar a palavra opção, ao invés de migração, algo que remete a mudança brusca, abandono. E explica que no processo de adoção da nova tecnologia, as diversas variáveis foram analisadas para controlar possíveis resistências, com o objetivo de avançar em pequenos passos e garantir o êxito.
"Não existe modelo ou fórmula matemática para indicar a melhor forma de ocorrer as migrações. É preciso adequar-se á realidade do país", comentou Eduardo Alvear, do Equador, que apresentou o recente projeto de seu país para intensificar o uso de SL no governo. Rafael Bonifaz, também do Equador, acrescentou que é necessário compreender que a importância do SL no governo é o retorno à socieadade de tecnologias mais justas e transparentes.
No Brasil, o governo já está mais avançado que os países vizinhos, diversas empresas estatais têm feito a opção por tecnologias abertas, inclusive em sistemas estruturadores, e o movimento já está consolidado e organizado no Comitê de Implementação de Software Livre - CISL. Deivi Kuhn, do Brasil, apresentou os desafios que o CISL tem superado, assim como os casos de sucesso e ações prioritárias para estimular a adesão de outros órgãos.
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Comunicação Social do Serpro - Brasília, 29 de agosto de 2008