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Bate-papo entre Mazoni e campuseiros estendeu-se até às 22h
O diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, participou da Campus Party, nesta quinta-feira (22). No início da noite, ele esteve ao lado do jornalista e presidente da Fundação Padre Anchieta, Paulo Markun, e de Beatriz Tibiriçá, da ONG Coletivo Digital, debatendo sobre Inclusão Digital.
Durante o debate, Mazoni apresentou o Serpro aos que ainda desconheciam a Empresa: “Vocês utilizam nosso programa de imposto de renda todos os anos”. Ele destacou a aproximação do Serpro com a sociedade, falando sobre o UCA - Um computador por aluno, programa do Ministério da Educação, que utiliza ferramentas da Empresa.
A preocupação com a Acessibilidade também foi outra questão debatida por Mazoni: “Nós queremos expandir às pessoas com diferenças. Em breve, lançaremos para todo o público, o Sinal, que é um programa como o Dosvox”.
O encontro foi promovido no estande da IPTV Cultura, que pertence à TV Cultura e ao Sesc-SP, com transmissão ao vivo pela internet através do sítio http://www.iptvcultura.com.br/, onde é possível assistir a outras reportagens da Campus Party.
Palestra "Comitê de Implementação do Software Livre no Governo Federal"
Encerrando a programação do dia do Palco Principal, Mazoni palestrou aos campuseiros sobre a relação do Serpro com o software livre, destacando sistemas como o Expresso, o Sagui, o e-Car e o recente Demoiselle.
Ele relembrou o encontro com o presidente da Microsoft em 2000: “O Bill Gates disse que a evolução do software livre era possível, sim, mas que o dinheiro que seria economizado em royalties teria de ser gasto com pessoas. Independente do gasto, pareceu-me muito mais interessante saber que iria gastar gerando empregos do que pagando o uso de licenças”.
Mazoni também destacou a agilidade e independência do software livre: “No mundo do código aberto, nós temos o poder de agir. Quando identificamos que um sistema precisa de uma melhoria, nós podemos ir lá e modificar, adaptando para o que necessitamos. Não paramos nosso trabalho, esperando que a empresa, que detém o código fechado do produto, libere uma nova versão, que, inclusive, pode continuar não atendendo ao que precisamos.”
Após a palestra, Mazoni respondeu às perguntas dos campuseiros, em um bate-papo que se estendeu até as 22h, com direito até a dicas motivacionais.
Comunicação Social do Serpro - São Paulo, 23 de janeiro de 2009