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Computadores portáteis chegam às escolas públicas
O espaço físico é a sala de aula. Mas o conhecimento não tem fronteiras. Através do projeto UCA - Um Computador por Aluno, estudantes do ensino público básico terão acesso à laptops, adquiridos pelo Governo Federal, que, por meio do Ministério da Educação, realizou licitação para compra de 150 mil computadores.
Com o programa, o ambiente educacional ultrapassa os portões da escola. Professores, pais e alunos participam juntos do processo de inclusão digital. Além dos livros, recorre-se a mais um importante aliado da educação: a tecnologia.
Segundo o MEC, a idéia é tornar acessível à estudantes da rede pública o uso livre dos computadores, desenvolvidos especialmente com este objetivo. Convidado a participar do UCA, o Serpro está presente no projeto desde o seu início. Além de ter contribuído nas fases de elaboração, testes e análises do hardware e software, a empresa atuou na preparação da infraestrutura de rede sem fio, para os testes realizados nas escolas.
Atualmente, o Serpro apoia alguns estados e municípios na elaboração desta infraestrutura necessária à instalação das máquinas. Com um ambiente colaborativo, diferentes áreas e superintendências da empresa, como Supti, Supre, Cetec e Ceidi, estão envolvidas no programa.
Projeto Piloto
Desde 2006, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Tocantins e Rio Grande do Sul vêm implantando o UCA de maneira progressiva e em caráter de teste. Nestes locais, o acesso à internet e as instalações na rede elétrica precisaram se adequar aos novos computadores.
Num pregão realizado em dezembro, o Mobilis, da marca Encore, foi escolhido como modelo a ser adotado para o programa. Em todo o país, estados e municípios serão responsáveis pela execução do projeto de infraestrutura para recebimento do UCA.
Configurações
Os notebooks devem possuir, no mínimo, 512 MB de memória RAM, tela LCD a partir de sete polegadas, duas portas USB e memória flash com pelo menos 1 GB, conforme determina o MEC,. Adequados ao ambiente educacional, os equipamentos terão de apresentar teclados com proteção contra derramamento de líquidos, tecnologia de acesso sem fio à internet e certificação da Anatel.
Portáteis, leves e dinâmicos, os computadores terão o software livre como base operacional. Através do código aberto, os alunos poderão fazer pesquisas e trabalhos escolares diariamente.
Com o projeto, municípios menores e com grande atraso tecnológico como São João da Ponta, no Pará, ou Barra dos Coqueiros, em Sergipe avançam em direção a modernização e transformação social. De acordo com o coordenador de Inclusão Digital do Serpro, Luiz Cláudio Mesquita, o programa quebra paradigmas e inova, ao levar expectativas e novas possibilidades para a vida do cidadão local.
A previsão é que ainda este ano, os computadores do UCA comecem a ser distribuídos. Até lá, as escolas que já possuem o projeto piloto implantado provam que adquirir, construir e compartilhar conhecimento também é lição que se aprende cedo.
Comunicação Social do Serpro - Salvador, 19/1/2009