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Conhecimento livre e inclusão digital marcam aniversário do Serpro
O Serpro se destaca pelo desenvolvimento de sistemas informacionais que permitem transparência ao Estado e tratamento equalitário aos cidadãos, aproximando o indivíduo do governo e facilitando esse relacionamento. A empresa se consagra como um dos muitos pilares do processo de construção de uma República justa e democrática.
Marcos Mazoni, diretor-presidente do Serpro, analisa que a empresa deve se recriar dia após dia, já que o mundo da tecnologia é extremamente dinâmico. A frente do Serpro há cerca de um ano e meio, o presidente afirma que as mudanças estruturais da empresa estão ligadas à própria mudança de cultura do governo federal. "Hoje, o governo trabalha com macroprocessos e, por isso, devemos nos alinhar".
Mazoni ressalta que a empresa está sendo adequada para trabalhar com estruturas que possam ser compartilhadas, investimentos que possam ser reaproveitados por diversos órgãos. Dessa forma, explica ele, é preciso centralizar a administração de alguns serviços.
Software Livre
Nessa nova realidade, a empresa tem investido maciçamente em compartilhamento e cooperação tecnológica. "Há muito tempo trabalhamos com os benefícios do software livre: acesso aos códigos, gratuidade, alteração e outros. Mas, nesse momento, queremos trabalhar o conteúdo filosófico do SL. Para isso, é preciso um modelo de participação organizada", acrescenta.
O presidente indica a comunidade Expresso como exemplo de um bom modelo de governança. A comunidade é integrada por diversas instituições, mas o Serpro é o carro chefe e apresenta saudável relacionamento de construção coletiva. "A cooperação é uma mudança de cultura, porque o desenvolvedor está acostumado a criar sozinho, tornando o trabalho cooperado um desafio. Mas a comunidade Serpro tem dado sinais de maturidade nesse processo", parabeniza o diretor-presidente.
"Não somos contra o software proprietário, mas a plataforma aberta é o que se adequa melhor ao nosso modelo de trabalho", afirma Mazoni. O presidente explica que informações públicas precisam ser auditadas e isso só é possível dentro do universo dos padrões, e quem trabalha com padrões é o software livre. Além disso, as tecnologias livres são independentes no acompanhamento evolutivo das ferramentas, o que livra a empresa da dependência de software ou hardware. "Se temos controle da evolução do software, nós definimos como proceder avanços e investimentos", analisa.
Inclusão Digital
O presidente analisa que o principal avanço do projeto Serpro de Inclusão Digital foi buscar parcerias no governo. "Integrar os nossos telecentros com outros projetos de governo que desenvolvem as mesmas atividades e que atuam mais no mundo do conhecimento e do conteúdo, como o Casa Brasil e Pontos de Cultura por exemplo, é um grande passo, porque temos que proporcionar à sociedade que essa inclusão se dê de forma soberana", analisa.
De acordo com Mazoni, a inclusão digital precisa oferecer ao cidadão mais do que acesso à rede. Precisa permitir e incentivar a construção e apropriação do conhecimento, a preservação das culturas regionais e o desenvolvimento das comunidades.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 1° de dezembro de 2008