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Consegi destaca inovação tecnológica para Estado e cidadão
De 13 a 15 de agosto, a sexta edição do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi 2013) será realizada na Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília. Com inscrições gratuitas e a presença confirmada de vários convidados internacionais, o evento é a principal vitrine do software livre no governo.
Este ano, o tema principal do Consegi é Portabilidade, Colaboração e Integração, e seu desenvolvimento acontece por meio de 10 eixos temáticos. “Nesses eixos você pode ver que o congresso dá um mergulho fundo na tecnologia de nuvens, nas tecnologias geoespaciais, tão em voga com o aprimoramento dos GPS, e nas novas técnicas de realidade aumentada. O evento também vai abordar as novas interfaces homem-máquina, inclusive as baseadas em computação ubíqua”, destaca Júlio Neves, assessor do Serpro e um dos organizadores do evento.
De acordo com ele, o compromisso dos organizadores é com a inovação e com a aplicabilidade dessas tecnologias, em prol do crescimento e do aprimoramento tecnológico do país e também da melhoria da vida do cidadão. “Incentivar a portabilidade dos dados e processos governamentais, de forma a permitir que a população possa consultá-los não só através do uso de computadores, mas também por qualquer dispositivo conectado à internet, como telefones celulares, é um dos avanços que o congresso quer demonstrar”, exemplifica Júlio.
Segurança de dados em pauta
Entre os eixos temáticos, destaca-se ainda a abordagem de aspectos técnicos do software livre que o governo busca sedimentar no país, tais como o uso de padrões abertos, portáveis e interoperáveis, de forma a permitir a transparência e a independência de fornecedores, além de garantir longevidade às soluções que os adotam. O evento também enfatizará no tema segurança de dados e defesa cibernética, trazendo oficiais das Forças Armadas Brasileiras para falar sobre o assunto.
“Nós, da organização do VI Consegi, esperamos que o congresso ajude o governo, academia e sociedade a atingir suas reais necessidades, de forma a possibilitar a melhoria de processos e serviços e promovendo o software livre como um instrumento de inovação e integração técnica”, conclui Júlio.