General
Duas décadas de Transparência e Controle
Desde o seu lançamento, em 1987, o Siafi passou por uma série de evoluções, ganhou funcionalidades e disponibilizou novos serviços para os gestores públicos. Para se ter uma idéia desse crescimento, o sistema nasceu com apenas 18 transações: como ordem bancária, nota de liquidação e empenho. Hoje, já são cerca de 700 serviços implementados, que contribuem de forma decisiva para a gestão das receitas e despesas federais.
O funcionamento do sistema é on-line, com operação diária desde 1987.
Para Líscio Fábio de Brasil Camargo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional, o Siafi representa, acima de tudo, transparência nos gastos públicos. “Um rico conjunto de funções de controle, de auditoria e de divulgação, associados a um absoluto rigor no acompanhamento da execução orçamentária, o que permite levar à sociedade informações importantes e detalhadas acerca de como o uso dos recursos públicos é planejado, autorizado e executado”, avalia Líscio.
Na avaliação de Paulo Henrique Feijó, coordenador-geral de Contabilidade da STN, o fato do Siafi ser uma referência internacional como ferramenta de controle dos recursos públicos, se deve, em grande parte, à instituição da Conta Única.“Isso, sem dúvida, alavancou o processo de implantação do Siafi, pois quando os saldos existentes foram centralizados numa só conta, localizada no Banco Central, os gestores só poderiam gastar se emitissem ordens bancárias via Siafi”.
Apesar de todas as evoluções pelas quais o sistema passou em seus 21 anos de existência, é consenso no governo que o Siafi atingiu o seu ponto de maturação tecnológica.
Por isso, o Ministério da Fazenda, por meio de sua Secretaria Executiva, da STN e do Serpro, está trabalhando no projeto do novo Siafi, como informa Líscio Camargo. “O Siafi é, ao mesmo tempo, um instrumento técnico, executivo e de cidadania, amadurecido em sincronismo com o uso e pelas necessidades crescentes e complexas do país. Por esse motivo, tem o dever de se manter moderno, robusto e voltado para o futuro, o que conduz ao novo Siafi”, esclarece o secretário-adjunto.
Leia mais na Tema - revista do Serpro.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 15 de outubro de 2008