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Entrevista Marcos Mazoni

Em entrevista para o site do FreeSoftware Rio, Marcos Mazoni , presidente do Serpro – a maior empresa de TI da América Latina e uma das patrocinadoras do FreeSoftwareRio 2008 – e chefe do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, falou um pouco sobre o panorama do mercado brasileiro e o principal desafio do governo: tornar o “ecossistema” do Software Livre auto-suficiente.

FreeSoftwareRio - Como o senhor enxerga o mercado de Software Livre hoje no Brasil?
Marcos Mazoni - O Brasil ganhou uma grande referência no Software Livre, evidentemente, em função das ações do Governo. Mas o mercado de Software Livre, não só no Brasil, mas no mundo todo, é mais forte ainda na iniciativa privada. As grandes corporações necessitam usar softwares que rodem em múltiplas plataformas. Então, a indústria da informática não é a líder em uso de Software Livre. As grandes redes de varejo, como Casas Bahia e Magazine Luiza, e os supermercados, como o Carrefour e Wallmart, todas elas usam intensamente o Software Livre porque elas trabalham com múltiplas plataformas. Os setores automobilístico e cinematográfico também são fortes utilizadores dessa tecnologia. Aqui no Brasil, toda a indústria se movimenta a favor do Software Livre porque se liberta de discutir a plataforma de infra-estrutura.

FSR - Por que a cidade do Rio de Janeiro ser a escolhida para sediar o FreeSoftware Rio?
MM - Primeiro o Brasil é uma referência importante na questão do Software Livre para todo o mundo, e o Rio de Janeiro é uma das referências do Brasil. E se nós queremos dar mais visibilidade ainda àquilo que o Brasil faz no mundo de Software Livre, nós não podemos deixar a marca Rio de Janeiro fora desse contexto. O Rio de Janeiro ainda não tinha um evento importante no mundo de Software Livre, com dimensão internacional. E achamos que é o momento do Rio de Janeiro levar essa bandeira, representando inclusive o nosso país nesse processo de inovação, de criatividade. O Rio de Janeiro tem a marca do menor preconceito e no mundo do Software Livre nós temos que perder alguns preconceitos, de estar protegido, de ter alguém que vá fazer por a gente. No Software Livre a gente que faz pela gente mesmo, então essa caracter ística positiva do Rio de Janeiro ela tem a ver com a questão do Software Livre.

FSR - E qual é a principal expectativa do Serpro para a realização do Free Software Rio?
MM - O Serpro participa dos eventos de Software Livre de uma maneira geral porque o grande ganho é o compartilhamento e a criação de comunidades. Quanto mais comunidades trabalhando nas mesmas soluções que nós, mais rápida é a solução dos nossos problemas, menores são os nossos custos, mais garantia de vida tem o sistema. O sistema tem que ser um sistema vivo, que vai mudando, vai melhorando, vai sendo trabalhado por muitas pessoas. Então nós participamos de todos os eventos de Software Livre, e a gente acha que nesses ambientes a gente vai aumentando cada vez mais o enraizamento do conceito de compartilhamento que nós precisamos para dentro do Serpro e para a comunidade, porque nós também somos uma comunidade de 10 mil trabalhadores hoje, e que muito pouco compartilhava entre si. Essas pessoas também precisam conviver cada v ez mais com as comunidades externas, aprender a conviver com comunidades e criar um conceito de comunidade interna no Serpro. Aí nós vamos aumentar a nossa produtividade, garantir que nós temos qualidade de serviços. Os testes que são feitos, porque quando alguém usa os nossos produtos e encontra problemas e resolve problemas é um controle de qualidade, então tudo isso melhora a nossa produtividade.

FSR - Fala-se de falta de mão de obra especializada em Software Livre. O senhor concorda com isso?
MM - Em algumas ferramentas sim. Mas isso é o que está inclusive acontecendo com o mundo educacional. Hoje em dia quem faz faculdade de informática quer ser analista de sistema, quer montar sistemas estruturantes, não quer fazer geração de códigos. Então nós temos que entender que a questão da tecnologia deixa de ser uma especialização. Já que ela permeia a vida de todos nós, então eu posso trabalhar com pessoas do Ensino Médio, meninos e meninas inclusive de rua, que com 70 horas de treinamento estão gerando códigos. Isso vale para o mundo do software proprietário e vale diretamente para o mundo do software livre, que é onde se contrata gente e é possível fazer contratações esporádicas, como inclusive essas outras indústrias fazem. Então para ela é q ue fica visível que está faltando recursos humanos qualificados para fazer desenvolvimento de software, mas isso vale para todo o mundo da tecnologia da informação.

FSR - E no governo existe algum projeto social que vocês estejam planejando justamente para incentivar e formar essa mão de obra que não seja universitário, que seja de um nível técnico?
MM – Já tivemos uma reunião com o presidente Lula justamente para discutir o uso dos tele-centros e das escolas para formação de recursos humanos em desenvolvimento de código Java, porque hoje tem uma oportunidade, inclusive, de exportação de código no Brasil. Aquela tese de que o fuso horário nos prejudicava, hoje é justamente o contrário. O fuso horário nos ajuda. Ninguém quer receber o código quando o outro está dormindo, as pessoas precisam interagir. Nós temos um fuso horário que nos ajuda com relação aos mercados norte-americano e europeu. Tornou-se vantagem também a característica do brasileiro de fazer muitas críticas para só depois começar a desenvolver os pedidos. E eles descobriram que isso é controle de qualidade, que o brasileiro não sai desenvol vendo qualquer bobagem. Nós não somos meros geradores de código, somos uma mão de obra que pensa, somos preparados para fazer sistemas de informação. Então essa janela de oportunidade pode ser um elemento de geração de emprego e renda e de integração de pessoas. Não só de inclusão digital por acesso à tecnologia da informação, mas se incluir digitalmente na sociedade de conhecimento, com emprego, renda a partir do uso dessa ferramenta. Aí a infra-estrutura de telecentros do governo, que já somam mais de cinco mil em todo o país, pode ser aproveitada para uma política de inclusão dessas pessoas e, evidentemente, de geração de renda para o país.

FSR - O Rio de Janeiro ainda é um pólo formador de mão de obra técnica de Software Livre?
MM - Sem dúvida. O Rio de Janeiro é uma cidade de serviços, e como tal é um pólo desenvolvedor de recursos humanos de inteligência para diversas áreas, inclusive para a de tecnologia da informação.

FSR - Como você enxerga as políticas de incentivo para fomento de negócios com o Software Livre, para que novas empresas entrarem no mercado de Software Livre?
MM - Eu acho que o Governo é um comprador importante, então ele não precisa ter medo de contratar das empresas nacionais, ele basta ter uma plataforma padronizada, que permita isso, em substituição a compra de grandes sistemas internacionais, que sequer têm domínio dessa tecnologia. Esse é um elemento. O segundo elemento é claro, ter fundos de investimentos específicos para projetos de criatividade, porque quando o Governo contrata, ele contrata uma demanda de algo que já existe. A primeira pessoa que amarrou uma câmera fotográfica a um celular deve ter sido chamado de louco, mas hoje em dia ninguém mais tem um celular sem câmera. Essa inovação, essa criatividade precisa ter um espaço propício, e só se tem criatividade quando o erro não é punido. E as organizações trabalham assim, elas punem os erros, mesmo que a pessoa tenha tentado uma coisa completamente inovadora, que se tivesse dado certa o ganho seria muito maior do que aquele que simplesmente faz o seu dia a dia de forma corriqueira. Então o que é o erro de se punir o erro numa organização nova que está se criando? Ela é punida na sua fonte de renda, então tem que ter recursos a fundo perdido para inovação.

FSR - E já existe algum tipo desse recurso?
MM - Existem na Finep, no BNDES, mas no meu ponto de vista eles precisam ser ampliados e precisam dar essa garantia de financiar a idéia e entender que nem todas as idéias chegarão a um resultado positivo. Mas é muito importante que as pessoas se sintam seguras para correr o risco e cometer o erro.

FSR - Qual a expectativa do Governo e do Comitê Técnico do Software Livre para os próximos anos?
MM - Nós estamos trabalhando nas migrações dentro do governo, transferindo conhecimento, transferindo experiências. Nós estamos fazendo uma discriminação do uso de ferramentas de escritório, que é o Expresso, para todo o Governo. Até dezembro estaremos na Presidência da República , em vários Ministérios usando o Expresso como ferramenta. Então temos todo um cronograma de migrações e de trabalho dentro dos Ministérios. Mas nós estamos pensando que o comitê tem uma responsabilidade um pouco maior do que isso. Nós, como Governo Federal, não podemos nos pensar apenas como compradores de soluções. Temos que pensar como mexe com o “ecossistema” do Software Livre na sociedade brasileira. Então nós devemos ter linhas de incentivo para as universidades, para os f undos de desenvolvimento empresarial e temos temos que ter essa questão da contratação do Governo, mas gerando emprego e renda.

FSR - Esse é o principal desafio?
MM - Acho que esse é o principal desafio. É fazer com que o “ecossistema” se auto-sustente, que o governo mais como um elo, e não o único.Em entrevista para o site do FreeSoftware Rio, Marcos Mazoni , presidente do Serpro – a Mario empresa de TI da América Latina e uma das patrocinadoras do FreeSoftwareRio 2008 – e chefe do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, falou um pouco sobre o panorama do mercado brasileiro e o principal desafio do governo: tornar o “ecossistema” do Software Livre auto-suficiente.

FreeSoftwareRio - Como o senhor enxerga o mercado de Software Livre hoje no Brasil?
MM - O Brasil ganhou uma grande referência no Software Livre, evidentemente, em função das ações do Governo. Mas o mercado de Software Livre, não só no Brasil, mas no mundo todo, é mais forte ainda na iniciativa privada. As grandes corporações necessitam usar softwares que rodem em múltiplas plataformas. Então, a indústria da informática não é a líder em uso de Software Livre. As grandes redes de varejo, como Casas Bahia e Magazine Luiza, e os supermercados, como o Carrefour e Wallmart, todas elas usam intensamente o Software Livre porque elas trabalham com múltiplas plataformas. Os setores automobilístico e cinematográfico também são fortes utilizadores dessa tecnologia. Aqui no Brasil, toda a indústria se movimenta a favor do Software Livre porque se liberta de discutir a plataforma de infra-es trutura.

FSR - Por que a cidade do Rio de Janeiro ser a escolhida para sediar o FreeSoftware Rio?
MM - Primeiro o Brasil é uma referência importante na questão do Software Livre para todo o mundo, e o Rio de Janeiro é uma das referências do Brasil. E se nós queremos dar mais visibilidade ainda àquilo que o Brasil faz no mundo de Software Livre, nós não podemos deixar a marca Rio de Janeiro fora desse contexto. O Rio de Janeiro ainda não tinha um evento importante no mundo de Software Livre, com dimensão internacional. E achamos que é o momento do Rio de Janeiro levar essa bandeira, representando inclusive o nosso país nesse processo de inovação, de criatividade. O Rio de Janeiro tem a marca do menor preconceito e no mundo do Software Livre nós temos que perder alguns preconceitos, de estar protegido, de ter alguém que vá fazer por a gente. No Software Livre a gente que faz pela gente mesmo, então essa caracter ística positiva do Rio de Janeiro ela tem a ver com a questão do Software Livre.

FSR - E qual é a principal expectativa do Serpro para a realização do Free Software Rio?
MM - O Serpro participa dos eventos de Software Livre de uma maneira geral porque o grande ganho é o compartilhamento e a criação de comunidades. Quanto mais comunidades trabalhando nas mesmas soluções que nós, mais rápida é a solução dos nossos problemas, menores são os nossos custos, mais garantia de vida tem o sistema. O sistema tem que ser um sistema vivo, que vai mudando, vai melhorando, vai sendo trabalhado por muitas pessoas. Então nós participamos de todos os eventos de Software Livre, e a gente acha que nesses ambientes a gente vai aumentando cada vez mais o enraizamento do conceito de compartilhamento que nós precisamos para dentro do Serpro e para a comunidade, porque nós também somos uma comunidade de 10 mil trabalhadores hoje, e que muito pouco compartilhava entre si. Essas pessoas também precisam conviver cada v ez mais com as comunidades externas, aprender a conviver com comunidades e criar um conceito de comunidade interna no Serpro. Aí nós vamos aumentar a nossa produtividade, garantir que nós temos qualidade de serviços. Os testes que são feitos, porque quando alguém usa os nossos produtos e encontra problemas e resolve problemas é um controle de qualidade, então tudo isso melhora a nossa produtividade.

FSR - Fala-se de falta de mão de obra especializada em Software Livre. O senhor concorda com isso?
MM - Em algumas ferramentas sim. Mas isso é o que está inclusive acontecendo com o mundo educacional. Hoje em dia quem faz faculdade de informática quer ser analista de sistema, quer montar sistemas estruturantes, não quer fazer geração de códigos. Então nós temos que entender que a questão da tecnologia deixa de ser uma especialização. Já que ela permeia a vida de todos nós, então eu posso trabalhar com pessoas do Ensino Médio, meninos e meninas inclusive de rua, que com 70 horas de treinamento estão gerando códigos. Isso vale para o mundo do software proprietário e vale diretamente para o mundo do software livre, que é onde se contrata gente e é possível fazer contratações esporádicas, como inclusive essas outras indústrias fazem. Então para ela é q ue fica visível que está faltando recursos humanos qualificados para fazer desenvolvimento de software, mas isso vale para todo o mundo da tecnologia da informação.

FSR - E no governo existe algum projeto social que vocês estejam planejando justamente para incentivar e formar essa mão de obra que não seja universitário, que seja de um nível técnico?
MM – Já tivemos uma reunião com o presidente Lula justamente para discutir o uso dos tele-centros e das escolas para formação de recursos humanos em desenvolvimento de código Java, porque hoje tem uma oportunidade, inclusive, de exportação de código no Brasil. Aquela tese de que o fuso horário nos prejudicava, hoje é justamente o contrário. O fuso horário nos ajuda. Ninguém quer receber o código quando o outro está dormindo, as pessoas precisam interagir. Nós temos um fuso horário que nos ajuda com relação aos mercados norte-americano e europeu. Tornou-se vantagem também a característica do brasileiro de fazer muitas críticas para só depois começar a desenvolver os pedidos. E eles descobriram que isso é controle de qualidade, que o brasileiro não sai desenvol vendo qualquer bobagem. Nós não somos meros geradores de código, somos uma mão de obra que pensa, somos preparados para fazer sistemas de informação. Então essa janela de oportunidade pode ser um elemento de geração de emprego e renda e de integração de pessoas. Não só de inclusão digital por acesso à tecnologia da informação, mas se incluir digitalmente na sociedade de conhecimento, com emprego, renda a partir do uso dessa ferramenta. Aí a infra-estrutura de telecentros do governo, que já somam mais de cinco mil em todo o país, pode ser aproveitada para uma política de inclusão dessas pessoas e, evidentemente, de geração de renda para o país.

FSR - O Rio de Janeiro ainda é um pólo formador de mão de obra técnica de Software Livre?
MM - Sem dúvida. O Rio de Janeiro é uma cidade de serviços, e como tal é um pólo desenvolvedor de recursos humanos de inteligência para diversas áreas, inclusive para a de tecnologia da informação.

FSR - Como você enxerga as políticas de incentivo para fomento de negócios com o Software Livre, para que novas empresas entrarem no mercado de Software Livre?
MM - Eu acho que o Governo é um comprador importante, então ele não precisa ter medo de contratar das empresas nacionais, ele basta ter uma plataforma padronizada, que permita isso, em substituição a compra de grandes sistemas internacionais, que sequer têm domínio dessa tecnologia. Esse é um elemento. O segundo elemento é claro, ter fundos de investimentos específicos para projetos de criatividade, porque quando o Governo contrata, ele contrata uma demanda de algo que já existe. A primeira pessoa que amarrou uma câmera fotográfica a um celular deve ter sido chamado de louco, mas hoje em dia ninguém mais tem um celular sem câmera. Essa inovação, essa criatividade precisa ter um espaço propício, e só se tem criatividade quando o erro não é punido. E as organizações trabalham assim, elas punem os erros, mesmo que a pessoa tenha tentado uma coisa completamente inovadora, que se tivesse dado certa o ganho seria muito maior do que aquele que simplesmente faz o seu dia a dia de forma corriqueira. Então o que é o erro de se punir o erro numa organização nova que está se criando? Ela é punida na sua fonte de renda, então tem que ter recursos a fundo perdido para inovação.

FSR - E já existe algum tipo desse recurso?
MM - Existem na Finep, no BNDES, mas no meu ponto de vista eles precisam ser ampliados e precisam dar essa garantia de financiar a idéia e entender que nem todas as idéias chegarão a um resultado positivo. Mas é muito importante que as pessoas se sintam seguras para correr o risco e cometer o erro.

FSR - Qual a expectativa do Governo e do Comitê Técnico do Software Livre para os próximos anos?
MM - Nós estamos trabalhando nas migrações dentro do governo, transferindo conhecimento, transferindo experiências. Nós estamos fazendo uma discriminação do uso de ferramentas de escritório, que é o Expresso, para todo o Governo. Até dezembro estaremos na Presidência da República , em vários Ministérios usando o Expresso como ferramenta. Então temos todo um cronograma de migrações e de trabalho dentro dos Ministérios. Mas nós estamos pensando que o comitê tem uma responsabilidade um pouco maior do que isso. Nós, como Governo Federal, não podemos nos pensar apenas como compradores de soluções. Temos que pensar como mexe com o “ecossistema” do Software Livre na sociedade brasileira. Então nós devemos ter linhas de incentivo para as universidades, para os f undos de desenvolvimento empresarial e temos temos que ter essa questão da contratação do Governo, mas gerando emprego e renda.

FSR - Esse é o principal desafio?
MM - Acho que esse é o principal desafio. É fazer com que o “ecossistema” se auto-sustente, que o governo mais como um elo, e não o único.Em entrevista para o site do FreeSoftware Rio, Marcos Mazoni , presidente do Serpro – a Mario empresa de TI da América Latina e uma das patrocinadoras do FreeSoftwareRio 2008 – e chefe do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, falou um pouco sobre o panorama do mercado brasileiro e o principal desafio do governo: tornar o “ecossistema” do Software Livre auto-suficiente.

FreeSoftwareRio - Como o senhor enxerga o mercado de Software Livre hoje no Brasil?
MM - O Brasil ganhou uma grande referência no Software Livre, evidentemente, em função das ações do Governo. Mas o mercado de Software Livre, não só no Brasil, mas no mundo todo, é mais forte ainda na iniciativa privada. As grandes corporações necessitam usar softwares que rodem em múltiplas plataformas. Então, a indústria da informática não é a líder em uso de Software Livre. As grandes redes de varejo, como Casas Bahia e Magazine Luiza, e os supermercados, como o Carrefour e Wallmart, todas elas usam intensamente o Software Livre porque elas trabalham com múltiplas plataformas. Os setores automobilístico e cinematográfico também são fortes utilizadores dessa tecnologia. Aqui no Brasil, toda a indústria se movimenta a favor do Software Livre porque se liberta de discutir a plataforma de infra-est rutura.

FSR - Por que a cidade do Rio de Janeiro ser a escolhida para sediar o FreeSoftware Rio?
MM - Primeiro o Brasil é uma referência importante na questão do Software Livre para todo o mundo, e o Rio de Janeiro é uma das referências do Brasil. E se nós queremos dar mais visibilidade ainda àquilo que o Brasil faz no mundo de Software Livre, nós não podemos deixar a marca Rio de Janeiro fora desse contexto. O Rio de Janeiro ainda não tinha um evento importante no mundo de Software Livre, com dimensão internacional. E achamos que é o momento do Rio de Janeiro levar essa bandeira, representando inclusive o nosso país nesse processo de inovação, de criatividade. O Rio de Janeiro tem a marca do menor preconceito e no mundo do Software Livre nós temos que perder alguns preconceitos, de estar protegido, de ter alguém que vá fazer por a gente. No Software Livre a gente que faz pela gente mesmo, então essa caracter ística positiva do Rio de Janeiro ela tem a ver com a questão do Software Livre.

FSR - E qual é a principal expectativa do Serpro para a realização do Free Software Rio?
MM - O Serpro participa dos eventos de Software Livre de uma maneira geral porque o grande ganho é o compartilhamento e a criação de comunidades. Quanto mais comunidades trabalhando nas mesmas soluções que nós, mais rápida é a solução dos nossos problemas, menores são os nossos custos, mais garantia de vida tem o sistema. O sistema tem que ser um sistema vivo, que vai mudando, vai melhorando, vai sendo trabalhado por muitas pessoas. Então nós participamos de todos os eventos de Software Livre, e a gente acha que nesses ambientes a gente vai aumentando cada vez mais o enraizamento do conceito de compartilhamento que nós precisamos para dentro do Serpro e para a comunidade, porque nós também somos uma comunidade de 10 mil trabalhadores hoje, e que muito pouco compartilhava entre si. Essas pessoas também precisam conviver cada v ez mais com as comunidades externas, aprender a conviver com comunidades e criar um conceito de comunidade interna no Serpro. Aí nós vamos aumentar a nossa produtividade, garantir que nós temos qualidade de serviços. Os testes que são feitos, porque quando alguém usa os nossos produtos e encontra problemas e resolve problemas é um controle de qualidade, então tudo isso melhora a nossa produtividade.

FSR - Fala-se de falta de mão de obra especializada em Software Livre. O senhor concorda com isso?
MM - Em algumas ferramentas sim. Mas isso é o que está inclusive acontecendo com o mundo educacional. Hoje em dia quem faz faculdade de informática quer ser analista de sistema, quer montar sistemas estruturantes, não quer fazer geração de códigos. Então nós temos que entender que a questão da tecnologia deixa de ser uma especialização. Já que ela permeia a vida de todos nós, então eu posso trabalhar com pessoas do Ensino Médio, meninos e meninas inclusive de rua, que com 70 horas de treinamento estão gerando códigos. Isso vale para o mundo do software proprietário e vale diretamente para o mundo do software livre, que é onde se contrata gente e é possível fazer contratações esporádicas, como inclusive essas outras indústrias fazem. Então para ela é q ue fica visível que está faltando recursos humanos qualificados para fazer desenvolvimento de software, mas isso vale para todo o mundo da tecnologia da informação.

FSR - E no governo existe algum projeto social que vocês estejam planejando justamente para incentivar e formar essa mão de obra que não seja universitário, que seja de um nível técnico?
MM – Já tivemos uma reunião com o presidente Lula justamente para discutir o uso dos tele-centros e das escolas para formação de recursos humanos em desenvolvimento de código Java, porque hoje tem uma oportunidade, inclusive, de exportação de código no Brasil. Aquela tese de que o fuso horário nos prejudicava, hoje é justamente o contrário. O fuso horário nos ajuda. Ninguém quer receber o código quando o outro está dormindo, as pessoas precisam interagir. Nós temos um fuso horário que nos ajuda com relação aos mercados norte-americano e europeu. Tornou-se vantagem também a característica do brasileiro de fazer muitas críticas para só depois começar a desenvolver os pedidos. E eles descobriram que isso é controle de qualidade, que o brasileiro não sai desenvol vendo qualquer bobagem. Nós não somos meros geradores de código, somos uma mão de obra que pensa, somos preparados para fazer sistemas de informação. Então essa janela de oportunidade pode ser um elemento de geração de emprego e renda e de integração de pessoas. Não só de inclusão digital por acesso à tecnologia da informação, mas se incluir digitalmente na sociedade de conhecimento, com emprego, renda a partir do uso dessa ferramenta. Aí a infra-estrutura de telecentros do governo, que já somam mais de cinco mil em todo o país, pode ser aproveitada para uma política de inclusão dessas pessoas e, evidentemente, de geração de renda para o país.

FSR - O Rio de Janeiro ainda é um pólo formador de mão de obra técnica de Software Livre?
MM - Sem dúvida. O Rio de Janeiro é uma cidade de serviços, e como tal é um pólo desenvolvedor de recursos humanos de inteligência para diversas áreas, inclusive para a de tecnologia da informação.

FSR - Como você enxerga as políticas de incentivo para fomento de negócios com o Software Livre, para que novas empresas entrarem no mercado de Software Livre?
MM - Eu acho que o Governo é um comprador importante, então ele não precisa ter medo de contratar das empresas nacionais, ele basta ter uma plataforma padronizada, que permita isso, em substituição a compra de grandes sistemas internacionais, que sequer têm domínio dessa tecnologia. Esse é um elemento. O segundo elemento é claro, ter fundos de investimentos específicos para projetos de criatividade, porque quando o Governo contrata, ele contrata uma demanda de algo que já existe. A primeira pessoa que amarrou uma câmera fotográfica a um celular deve ter sido chamado de louco, mas hoje em dia ninguém mais tem um celular sem câmera. Essa inovação, essa criatividade precisa ter um espaço propício, e só se tem criatividade quando o erro não é punido. E as organizações trabalham assim, elas punem os erros, mesmo que a pessoa tenha tentado uma coisa completamente inovadora, que se tivesse dado certa o ganho seria muito maior do que aquele que simplesmente faz o seu dia a dia de forma corriqueira. Então o que é o erro de se punir o erro numa organização nova que está se criando? Ela é punida na sua fonte de renda, então tem que ter recursos a fundo perdido para inovação.

FSR - E já existe algum tipo desse recurso?
MM - Existem na Finep, no BNDES, mas no meu ponto de vista eles precisam ser ampliados e precisam dar essa garantia de financiar a idéia e entender que nem todas as idéias chegarão a um resultado positivo. Mas é muito importante que as pessoas se sintam seguras para correr o risco e cometer o erro.

FSR - Qual a expectativa do Governo e do Comitê Técnico do Software Livre para os próximos anos?
MM - Nós estamos trabalhando nas migrações dentro do governo, transferindo conhecimento, transferindo experiências. Nós estamos fazendo uma discriminação do uso de ferramentas de escritório, que é o Expresso, para todo o Governo. Até dezembro estaremos na Presidência da República , em vários Ministérios usando o Expresso como ferramenta. Então temos todo um cronograma de migrações e de trabalho dentro dos Ministérios. Mas nós estamos pensando que o comitê tem uma responsabilidade um pouco maior do que isso. Nós, como Governo Federal, não podemos nos pensar apenas como compradores de soluções. Temos que pensar como mexe com o “ecossistema” do Software Livre na sociedade brasileira. Então nós devemos ter linhas de incentivo para as universidades, para os f undos de desenvolvimento empresarial e temos temos que ter essa questão da contratação do Governo, mas gerando emprego e renda.

FSR - Esse é o principal desafio?
MM - Acho que esse é o principal desafio. É fazer com que o “ecossistema” se auto-sustente, que o governo mais como um elo, e não o único.Em entrevista para o site do FreeSoftware Rio, Marcos Mazoni , presidente do Serpro – a Mario empresa de TI da América Latina e uma das patrocinadoras do FreeSoftwareRio 2008 – e chefe do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, falou um pouco sobre o panorama do mercado brasileiro e o principal desafio do governo: tornar o “ecossistema” do Software Livre auto-suficiente.

FreeSoftwareRio - Como o senhor enxerga o mercado de Software Livre hoje no Brasil?
MM - O Brasil ganhou uma grande referência no Software Livre, evidentemente, em função das ações do Governo. Mas o mercado de Software Livre, não só no Brasil, mas no mundo todo, é mais forte ainda na iniciativa privada. As grandes corporações necessitam usar softwares que rodem em múltiplas plataformas. Então, a indústria da informática não é a líder em uso de Software Livre. As grandes redes de varejo, como Casas Bahia e Magazine Luiza, e os supermercados, como o Carrefour e Wallmart, todas elas usam intensamente o Software Livre porque elas trabalham com múltiplas plataformas. Os setores automobilístico e cinematográfico também são fortes utilizadores dessa tecnologia. Aqui no Brasil, toda a indústria se movimenta a favor do Software Livre porque se liberta de discutir a plataforma de infra-est rutura.

FSR - Por que a cidade do Rio de Janeiro ser a escolhida para sediar o FreeSoftware Rio?
MM - Primeiro o Brasil é uma referência importante na questão do Software Livre para todo o mundo, e o Rio de Janeiro é uma das referências do Brasil. E se nós queremos dar mais visibilidade ainda àquilo que o Brasil faz no mundo de Software Livre, nós não podemos deixar a marca Rio de Janeiro fora desse contexto. O Rio de Janeiro ainda não tinha um evento importante no mundo de Software Livre, com dimensão internacional. E achamos que é o momento do Rio de Janeiro levar essa bandeira, representando inclusive o nosso país nesse processo de inovação, de criatividade. O Rio de Janeiro tem a marca do menor preconceito e no mundo do Software Livre nós temos que perder alguns preconceitos, de estar protegido, de ter alguém que vá fazer por a gente. No Software Livre a gente que faz pela gente mesmo, então essa caracter ística positiva do Rio de Janeiro ela tem a ver com a questão do Software Livre.

FSR - E qual é a principal expectativa do Serpro para a realização do Free Software Rio?
MM - O Serpro participa dos eventos de Software Livre de uma maneira geral porque o grande ganho é o compartilhamento e a criação de comunidades. Quanto mais comunidades trabalhando nas mesmas soluções que nós, mais rápida é a solução dos nossos problemas, menores são os nossos custos, mais garantia de vida tem o sistema. O sistema tem que ser um sistema vivo, que vai mudando, vai melhorando, vai sendo trabalhado por muitas pessoas. Então nós participamos de todos os eventos de Software Livre, e a gente acha que nesses ambientes a gente vai aumentando cada vez mais o enraizamento do conceito de compartilhamento que nós precisamos para dentro do Serpro e para a comunidade, porque nós também somos uma comunidade de 10 mil trabalhadores hoje, e que muito pouco compartilhava entre si. Essas pessoas também precisam conviver cada v ez mais com as comunidades externas, aprender a conviver com comunidades e criar um conceito de comunidade interna no Serpro. Aí nós vamos aumentar a nossa produtividade, garantir que nós temos qualidade de serviços. Os testes que são feitos, porque quando alguém usa os nossos produtos e encontra problemas e resolve problemas é um controle de qualidade, então tudo isso melhora a nossa produtividade.

FSR - Fala-se de falta de mão de obra especializada em Software Livre. O senhor concorda com isso?
MM - Em algumas ferramentas sim. Mas isso é o que está inclusive acontecendo com o mundo educacional. Hoje em dia quem faz faculdade de informática quer ser analista de sistema, quer montar sistemas estruturantes, não quer fazer geração de códigos. Então nós temos que entender que a questão da tecnologia deixa de ser uma especialização. Já que ela permeia a vida de todos nós, então eu posso trabalhar com pessoas do Ensino Médio, meninos e meninas inclusive de rua, que com 70 horas de treinamento estão gerando códigos. Isso vale para o mundo do software proprietário e vale diretamente para o mundo do software livre, que é onde se contrata gente e é possível fazer contratações esporádicas, como inclusive essas outras indústrias fazem. Então para ela é q ue fica visível que está faltando recursos humanos qualificados para fazer desenvolvimento de software, mas isso vale para todo o mundo da tecnologia da informação.

FSR - E no governo existe algum projeto social que vocês estejam planejando justamente para incentivar e formar essa mão de obra que não seja universitário, que seja de um nível técnico?
MM – Já tivemos uma reunião com o presidente Lula justamente para discutir o uso dos tele-centros e das escolas para formação de recursos humanos em desenvolvimento de código Java, porque hoje tem uma oportunidade, inclusive, de exportação de código no Brasil. Aquela tese de que o fuso horário nos prejudicava, hoje é justamente o contrário. O fuso horário nos ajuda. Ninguém quer receber o código quando o outro está dormindo, as pessoas precisam interagir. Nós temos um fuso horário que nos ajuda com relação aos mercados norte-americano e europeu. Tornou-se vantagem também a característica do brasileiro de fazer muitas críticas para só depois começar a desenvolver os pedidos. E eles descobriram que isso é controle de qualidade, que o brasileiro não sai desenvol vendo qualquer bobagem. Nós não somos meros geradores de código, somos uma mão de obra que pensa, somos preparados para fazer sistemas de informação. Então essa janela de oportunidade pode ser um elemento de geração de emprego e renda e de integração de pessoas. Não só de inclusão digital por acesso à tecnologia da informação, mas se incluir digitalmente na sociedade de conhecimento, com emprego, renda a partir do uso dessa ferramenta. Aí a infra-estrutura de telecentros do governo, que já somam mais de cinco mil em todo o país, pode ser aproveitada para uma política de inclusão dessas pessoas e, evidentemente, de geração de renda para o país.

FSR - O Rio de Janeiro ainda é um pólo formador de mão de obra técnica de Software Livre?
MM - Sem dúvida. O Rio de Janeiro é uma cidade de serviços, e como tal é um pólo desenvolvedor de recursos humanos de inteligência para diversas áreas, inclusive para a de tecnologia da informação.

FSR - Como você enxerga as políticas de incentivo para fomento de negócios com o Software Livre, para que novas empresas entrarem no mercado de Software Livre?
MM - Eu acho que o Governo é um comprador importante, então ele não precisa ter medo de contratar das empresas nacionais, ele basta ter uma plataforma padronizada, que permita isso, em substituição a compra de grandes sistemas internacionais, que sequer têm domínio dessa tecnologia. Esse é um elemento. O segundo elemento é claro, ter fundos de investimentos específicos para projetos de criatividade, porque quando o Governo contrata, ele contrata uma demanda de algo que já existe. A primeira pessoa que amarrou uma câmera fotográfica a um celular deve ter sido chamado de louco, mas hoje em dia ninguém mais tem um celular sem câmera. Essa inovação, essa criatividade precisa ter um espaço propício, e só se tem criatividade quando o erro não é punido. E as organizações trabalham assim, elas punem os erros, mesmo que a pessoa tenha tentado uma coisa completamente inovadora, que se tivesse dado certa o ganho seria muito maior do que aquele que simplesmente faz o seu dia a dia de forma corriqueira. Então o que é o erro de se punir o erro numa organização nova que está se criando? Ela é punida na sua fonte de renda, então tem que ter recursos a fundo perdido para inovação.

FSR - E já existe algum tipo desse recurso?
MM - Existem na Finep, no BNDES, mas no meu ponto de vista eles precisam ser ampliados e precisam dar essa garantia de financiar a idéia e entender que nem todas as idéias chegarão a um resultado positivo. Mas é muito importante que as pessoas se sintam seguras para correr o risco e cometer o erro.

FSR - Qual a expectativa do Governo e do Comitê Técnico do Software Livre para os próximos anos?
MM - Nós estamos trabalhando nas migrações dentro do governo, transferindo conhecimento, transferindo experiências. Nós estamos fazendo uma discriminação do uso de ferramentas de escritório, que é o Expresso, para todo o Governo. Até dezembro estaremos na Presidência da República , em vários Ministérios usando o Expresso como ferramenta. Então temos todo um cronograma de migrações e de trabalho dentro dos Ministérios. Mas nós estamos pensando que o comitê tem uma responsabilidade um pouco maior do que isso. Nós, como Governo Federal, não podemos nos pensar apenas como compradores de soluções. Temos que pensar como mexe com o “ecossistema” do Software Livre na sociedade brasileira. Então nós devemos ter linhas de incentivo para as universidades, para os fundos de desenvolvimento empresarial e temos temos que ter essa questão da contratação do Governo, mas gerando emprego e renda.

FSR - Esse é o principal desafio?
MM - Acho que esse é o principal desafio. É fazer com que o “ecossistema” se auto-sustente, que o governo mais como um elo, e não o único.

FreeSoftware Rio, 7 de novembro de 2008

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