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Formação de comitê do software livre é debatida na Assembléia
O evento foi proposto pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público, o deputado Bira Corôa (PT).
Além do deputado, participaram o secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação (Secti), Ildes Ferreira, o Coordenador de Responsabilidade Social e Cidadania do Serpro, Dílson Santos, o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, o presidente da Prodasal, Maurício Silva Simões Ramos, o diretor-presidente da Prodeb, Elias de Oliveira Sampaio, Virgílio Barreto, da Uneb, e Delmar Carvalho, da Uefs. Além da presença de representantes do Serpro, das universidades públicas da Bahia e empresas públicas de tecnologia da informação e comunicação.
O deputado Bira Corôa abriu a audiência pública dizendo que, após quatro meses de discussão e debates em diversos setores, foi apontada a importância de criar um conselho estratégico para implantação de política de software livre, proporcionando avanço tecnológico e afirmação da democracia.
Para o secretário Ildes Ferreira, é motivo de alegria estar comprometido com o projeto em parceria com diversas organizações. "Esse comitê é uma opção política, um compromisso de implantar o projeto para democratizar a informação e é necessário que o projeto seja ampliado."
BENEFÍCIO
Na opinião de Marcos Mazoni, diretor-presidente do Serpro, a implantação do software livre é um benefício coletivo, uma forma unificada de encontrar melhores caminhos para o objetivo a ser alcançado de forma segura e sem os preconceitos que envolvem o sistema de tecnologia. Para ele, devem ser aproveitados os ganhos que a humanidade construiu e compartilhar de forma solidária com a sociedade, oferecendo projetos que sejam accessíveis a todos como geração de emprego e renda ao povo baiano.
De acordo com o diretor da Prodeb, Elias Sampaio, este será um dos meios de disseminação, implantação e desenvolvimento do software livre em toda a sociedade. "A Bahia hoje refundou a proposta de Tecnologia e Ciência no estado e criou um sistema de tecnologia e informação", afirmou.
Os representantes da Uneb e Uefs, Virgílio Barreto e Delmar Carvalho, se colocaram totalmente à disposição para colaborar e participar desse novo projeto, declarando ter sido uma iniciativa importante e fundamental para o cenário universitário. "É o momento estratégico para pensar no uso de novas tecnologias. Apoiamos totalmente o trabalho para contribuir com o desenvolvimento social e econômico da Bahia", declara Virgílio.
O Coordenador de Responsabilidade Social e Cidadania do Serpro, Dílson Santos, expôs a sua alegria de consolidar o comitê técnico de desenvolvimento de software de código aberto para empresas de tecnologia e universidades públicas da Bahia. "um modelo que vamos levar para todo o Brasil", conclui.
A audiência foi encerrada com o deputado Bira Corôa reafirmando sua satisfação de contribuir com mais essa ação, que servirá como elo para implementação do processo democrático, além de defender o interesse da sociedade para que tenha condições iguais de acesso, um eficiente manuseio e diminuição do custo. "um papel importante no processo de aprendizado, esperamos acertar mais do que errar, já que diversos setores estão juntos para conduzir e consolidar esse comitê", conclui.
Farão parte do comitê Antonio Cláudio Ventura Vianey e Leopoldo Batista Souza Neto, representantes do Serpro; Willian Bugarin e Eduardo Alex Melo dos Santos, representando o Prodeb; Claudete Mary de Souza Alves e Eduardo Henrique Lima, da UFBa; José Craveiro da Costa Neto e Jauberth Weyll Abijaude, da Uesc; Marco Luciano Brasileiro de Azevedo e Delmar Broglio Carvalho, da Uefs; Julio César de Jesus e Karcius Rosário Assis, da UFRB; Cláudia Magalhães e Nailton Portela, representando a Prodasal; Virgílio Miranda Barreto e Benjamin Ramos Filho, da Uneb; Max Santana Rolemberg Farias e Jonildo Martins Cordeiro da Univasf e, por último, Vanessa Branco e Cristiano Barreto, da Secti. Como coordenador do Comitê, Carlos Stucki, coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação. Foi lembrado por Dílson Santos que o convênio só será validado no momento em que forem apresentados planos de trabalho.