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FSM criticado por disponibilizar arquivos em formato proprietário
Estratégias de divulgação e ampliação da adoção do padrão ODF no Brasil e no mundo foram debatidas no terceiro dia do Fórum Social Mundial. Organização do evento foi criticada por disponibilizar arquivos em formato proprietário.
A comunidade de Software Livre continua a luta pela adoção do padrão ODF após a questionada decisão da ISO, que optou pelo OXML. Hoje, 29 de janeiro, o formato e sua divulgação foram o tema do debate “Padrões Abertos de Documento”, atividade realizada, em conjunto, pela AUSLA, Sucesu-PA, Sindpd-PA e Serpro.
O encontro foi iniciado com a fala do coordenador de software livre do Serpro, Deivi Kuhn, que relatou o histórico da decisão sobre o ODF e a disputa com a ISO, que de, forma polêmica, aprovou o OXML.
Kuhn declarou que, entre os projetos de popularização do formato, escolhido pela ABNT no Brasil, está em desenvolvimento um sítio eletrônico para abrir para outros órgãos o protocolo de adoção do ODF, já assinado por instituições como Banco do Brasil, CEF, Serpro e Dataprev. No futuro, espera-se possibilitar a livre adesão de empresas privadas e também indivíduos.
Incoerência
A disponibilização de arquivos em formato proprietário pela organização do Fórum Social Mundial foi alvo de crítica no encontro. O analista do Serpro, Ezyo Lamarca, afiirmou ser uma incoerência já que o Fórum, não aceitando patrocínio de nenhuma empresa privada, não pode exigir que as pessoas possuam determinados programas privados para, por exemplo, conhecer a programação do evento.
Apoio do Serpro
O Serpro continua também a demonstração de apoio pela adoção do ODF. Além de Deivi Kuhn, o diretor Nivaldo Cunha e os coordenadores de inclusão digital, Luiz Cláudio Mesquita, e de responsabilidade social e cidadania, Dilson José, também participaram das discussões.
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