General
Novas tecnologias ampliam a transparência dos governos
O primeiro a falar foi Francisco Gaetani, que destacou as principais dificuldades na gestão da máquina pública. Para ele, uma das principais dificuldades é torná-la mais ágil. Ele defende a idéia de que a sociedade tenha maior controle dos órgãos públicos e que a imprensa deve colaborar neste processo de conscientização. Porém, lamenta que ela prefira tratar as informações disponibilizadas no Portal da Transparência de forma sensacionalista e negativa.
Nesta questão relacionada ao tratamento das informações pela imprensa, Jorge Hage concorda com Francisco e complementa: “A imprensa está mais irresponsável. Pegaram uma informação no site, a respeito de uma compra de forros de pelúcia para as condecorações da Polícia Militar, e disseram que a Polícia estava comprando ursinhos”.
Jorge Hage destacou o “custo político” da transparência, comentando que “qualquer cidadão questionado sobre a sua percepção a respeito da corrupção, vai dizer que neste governo há mais do que em outro governo, o que não é verdade. Apenas aparece mais na mídia”.
Ele apresentou os resultados obtidos nos últimos anos, como a demissão de 1785 servidores, expulsos por improbidade administrativa desde 2003. E complementou: “Transparência é necessária por ser democrática e deve ser intensificada, doe a quem doer”.
Adrian Carballo também apresentou os resultados obtidos com a política de transparência de dados adotada na Argentina e declarou que “o presidente do Brasil, Lula, e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recentemente conversaram sobre estas políticas de transparência e os dois países deverão atuar juntos neste aspecto”.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 27 de agosto de 2008