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ODF é analisado na África do Sul
Países que planejam adotar um formato aberto também participaram do evento. Eles buscam a definição de um padrão que preserve o acesso aos documentos e que favoreça a liberdade do governo e da sociedade para escolher a suíte de escritório mais adequada, gerando, conseqüentemente, uma economia de recursos.
Entre os assuntos discutidos no encontro, destacam-se: as lições aprendidas e melhores práticas de implementação e migração; a importância da interoperabilidade permitida pelo padrão ODF; novidades da versão 1.2; e a divulgação de guias de implementação e suítes de teste.
Carlos Machado, da Coordenação de Software Livre do Serpro, participou do evento e defendeu que a adoção do padrão aberto ODF se relaciona com a adoção de software livre, na medida que as duas políticas se complementam e se beneficiam mutuamente. "A estratégia de adotar padrões abertos evita o aprisionamento de fornecedores", analisa Machado.
Os participantes do encontro destacaram a importância de se debater as estratégias utilizadas para aferir a qualidade dos padrões desenvolvidos por organismos internacionais e argumentaram que é preciso garantir que o processo decisório seja aberto, pelo bem dos governos e das sociedades que representam.
Protocolo Brasília
Carlos Machado e Paulo Maia, da Caixa, apresentaram a experiência do Brasil com o ODF e as expectativas positivas com relação ao Protocolo Brasília, documento assinado por instituições do governo durante o Consegi 2008, que prevê o ODF como formato oficial do país.
Diversos países demonstraram interesse de seguir o exemplo do Protocolo Brasília e discutiram a idéia de um protocolo semelhante, a ser firmado entre países.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 21 de outubro de 2008