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Padrões e-Gov qualificam a comunicação do Governo com a sociedade
O objetivo é torná-los mais facilmente navegáveis pelos cidadãos, identificáveis e acessíveis a pessoas com necessidades especiais.
Esse conjunto de
recomendações integra os Padrões e-Gov cujo objetivo é aprimorar a
comunicação e o fornecimento de informações e serviços prestados na web
pelos órgãos do Governo Federal. Para isso, detalham recomendações
envolvendo acessibilidade, redação, codificação, desenvolvimento,
manutenção, arquitetura de informação e desenho.
Também
visam facilitar o processo de prestação dos serviços eletrônicos
disponíveis nos sítios e portais por outros canais que não apenas a
internet, como o telefone celular (m-Gov), por exemplo. Além disso, a
padronização desses ambientes acelera o processo de adaptação e
migração para tecnologias mais modernas.
O desenvolvimento dos
Padrões e-Gov está sob a responsabilidade da Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento.
"Descrever
recomendações e melhores práticas para a construção de sítios e portais
vai ao encontro da necessidade do governo de prestar serviços
eletrônicos de melhor qualidade, portáteis, relevantes, acessíveis e
direcionados à sociedade", explicou o diretor de Governo Eletrônico da
SLTI, João Batista Ferri de Oliveira.
Ele informou que a
Secretaria também está trabalhando na formalização de instrumentos para
orientar a avaliação de sítios, portais e seus serviços, na elaboração
de recomendações para melhorar a usabilidade e o aperfeiçoamento da
gestão dos domínios do governo federal (.gov). Nesse sentido, outros
documentos serão publicados pela SLTI no Portal do Governo Eletrônico
para orientar os órgãos sobre essas questões.
A utilização os
Padrões e-GOV também trazem benefícios para o Governo como a redução
dos custos de utilização de banda e de servidores, a diminuição do
tempo e do custo de desenvolvimento e manutenção das páginas, bem como
a qualificação da comunicação com a sociedade.
Além das
recomendações já disponíveis, os Padrões e-GOV compreendem, ainda,
documentos para o desenvolvimento de páginas, folhas de estilo e
manuais de identidade visual, além de modelos de código e grupos de
informação que podem ser reaproveitados em diversos sítios. Esses
conteúdos devem ser publicados nos próximos semestres.
Diretrizes recomendadas
Conforme
as diretrizes dos Padrões e-Gov já disponíveis, as páginas e portais do
Governo devem ser leves, ou seja, ter preferencialmente até 50 kb,
somados o código, o conteúdo e as imagens. Recomenda-se ainda que as
páginas não ultrapassem 70kb de tamanho.
Também prevê a
separação da estrutura e do conteúdo da página de sua codificação e
visual, bem como que as mesmas estejam em conformidade com os padrões
web. Outra recomendação é que as páginas sejam independentes de
navegador e plataforma.
Ou seja, deve-se evitar a utilização de recursos proprietários porque estes, de acordo com Ferri, podem comprometer, prejudicar e até impedir a visualização e o perfeito funcionamento da página em outros navegadores ou sistemas operacionais.
Governo Eletrônico, 12 de junho de 2008