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Ponte para o mundo

No sul da Bahia, a cerca de 20km de Ilhéus, a comunidade de Olivença — uma das 23 da etnia Tupinambá — teve um rápido acesso à urbanização na década de 1930, quando foi construída uma ponte sobre o rio Cururupe, que liga a aldeia à cidade de Ilhéus.

As consequências foram severas. Os coronéis do cacau afugentaram boa parte dos índios, que se refugiaram no interior da Bahia. A memória então se dissipou. “Lembro de várias histórias que meus avós contavam toda noite. Mas passei minha infância e parte da minha adolescência sem saber que aquilo que ouvia era uma cultura secular que minha família trazia em sua raiz”, conta o tupinambá Jaborandy Yandê, 26. Natural de Olivença, hoje ele mora na aldeia Itapuã, na comunidade de Águas de Olivença.

Atualmente, a ponte não colabora mais para o enfraquecimento da memória histórica dos tupinambás. Foi por ela que chegaram, em 2005, os primeiros computadores das aldeias.

“Lembro que nossos anciões temiam que a tecnologia pudesse atrapalhar o trabalho de resgate do que haviam deixado esquecido no tempo”, relata Jaborandy. O resultado, porém, surpreendeu até os tradicionalistas. A internet despertou o interesse dos mais jovens por suas origens e instigou as lideranças a postar textos e vídeos sobre a realidade de cada aldeia.

“A internet não nos faz menos índios. A maneira como a usamos nos permite mostrar quem somos e a divulgar nossa verdadeira história”, opina a universitária Irembé Potiguar, 22, do povo potiguara da Paraíba. Para Luciano Henrique, da etnia pankararu, as pessoas de sua aldeia sempre acolheram muito bem a chegada da tecnologia. “Só tivemos melhorias na nossa educação, saúde e em todas as áreas sociais, pois hoje com um simples e-mail ou um telefonema resolvemos determinados assuntos que antes tínhamos que nos deslocar para a cidade para resolver. Mas nosso objetivo principal com a internet é mostrar ao mundo que existimos e que a maneira como muitos nos conhecem está errada”, diz.

Especialista em causas indígenas, a advogada e professora universitária Maria Rachel Coelho considera a internet uma ferramenta útil para as tribos. “Eles, os índios, são os únicos que podem nos ensinar e nos deslumbrar com toda essa cultura”, defende a professora, coordenadora do Movimento Educacionista do Brasil (MEB).

Na internet, os índios não só se expressam e se comunicam, como, por exemplo, cobram salários atrasados, merenda escolar, fazem denúncias, solicitam a retirada do lixo de suas aldeias, vendem artesanato e promovem o turismo nas aldeias. No site indioonline.org.br há um espaço com notícias diariamente atualizadas, um chat, oferta cursos de cidadania e, o mais divertido, um espaço para divulgação de vídeos produzidos por eles. A ideia surgiu por iniciativa da ONG Thydêwá, que lançou o projeto “celulares indígenas”, no qual doaram 80 aparelhos de celular com câmeras acopladas para os que se inscreveram numa espécie de concurso lançado pelo site. Lá, existem vídeos em que os jovens se apresentam, outros com músicas e cenas da aldeia, uns narrando um pouco sobre a história de suas etnias. E um espaço permanente, que ensina a fazer a edição dos vídeos no próprio celular.

Saiba mais

Existem 460 mil índios no Brasil. Quatro vezes mais do que há 56 anos, quando se chegou ao mínimo da população indígena brasileira.
Eles estão distribuídos em 215 comunidades indígenas e representam 0,25% da população brasileira.
Estimativas revelam que existam outros 190 mil índios vivendo em áreas rurais e urbanas.
Mais da metade da população indígena vive nas regiões Norte e Centro-oeste do Brasil.
A ONG Thydêwá estima que existam 50 computadores distribuídos em 20 aldeias do Brasil.
São 180 línguas indígenas distintas.
Existem 55 comunidades de índios isoladas.
A população indígena brasileira cresce em média 3,5% ao ano.
Segundo o site do Observatório da Inclusão Digital, são aproximadamente 66 pontos digitais via Gesac (satélite) em comunidades indígenas brasileiras.

Sinais de fumaça

Apesar de a inclusão digital fortalecer a voz das nações indígenas brasileiras, muitos pontos ainda precisam ser aperfeiçoados, especialmente com relação à qualidade do serviço e ao alcance do benefício. Em algumas aldeias, a conexão já é feita via satélite, o que garante velocidade na transmissão de dados. Em outras tantas, porém, a internet ainda é via rádio.

Muitas das máquinas usadas precisam ser substituídas, pois estão defasadas. “As aldeias com conexão que eu conheço têm internet via programas do governo. Em minhas pesquisas, vi também que alguns institutos têm financiado conexões em diversas aldeias. Tivemos computadores comprados pela ONG Thydêwá, outros doados pelo sistema Gesac ou pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e também por doações da população”, detalha a advogada Potyra Tê Tupinambá, diretora executiva da ONG Thydêwá.

Ainda assim, eles se viram como podem. E cada comunidade dita suas regras. Em algumas, os usuários têm um tempo de uso do computador pré-estabelecido; em outras, o acesso é livre. Existem também as que gravam o histórico de cada usuário para o controle do que é acessado. “O primordial é que usem a internet para conhecer e lutar pelos seus direitos. Que verifiquem os recursos federais destinados a eles, e que assim possam se posicionar como cidadãos brasileiros”, resume o argentino Sebástian Gerlic, presidente da ONG. O trabalho de controle de qualidade dos pontos é feito nas reuniões dos gestores do indiosonline.org.br.

O historiador e indigenista da Funai André Ramos aponta que ainda são poucos os e-mails enviados à Funai por índios que moram em aldeias. “A maioria dos contatos que fazemos pela internet são com os mais engajados e com os estudantes, que moram nas cidades”, relata.

Correio Braziliense, 15 de novembro de 2009

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