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Serpro cria sala de monitoramento para Sigepe e Novo Siorg

O Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal (Sigepe) e o Novo Siorg (Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal) são desenvolvidos pelo consórcio firmado pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e serão lançados oficialmente nesta segunda-feira, 9 de junho. As duas soluções tecnológicas proporcionam mais agilidade, inovação e transparência para a administração pública.
Para acompanhar o lançamento dos sistemas em produção, o Serpro instalou uma sala de monitoramento. Este serviço proporciona mais agilidade no tratamento de possíveis problemas. Segundo Ângelo Zanata, responsável pelo projeto na área de relacionamento com o cliente no Serpro, a sala de monitoramento reúne diversas equipes para monitorar e avaliar aspectos que impactam nos sistemas. “Dessa forma é possível articular e coordenar a solução dos incidentes de forma muito mais rápida", disse. A sala de monitoramento do Sigepe e Novo Siorg começou a operar na última quarta-feira, 4, e segue em funcionamento até o dia 27 de junho.
O diretor de gestão de sistemas do Planejamento, Fabiano Côrtes, considera importante a criação da sala pois qualifica e dá tratamento aos incidentes verificados proporcionando agilidade na solução dos problemas. "Quanto mais organizados estivermos para identificar e tratar os problemas, melhor para a disponibilidade dos serviços. A sala de monitoramento é um espaço essencial para a implantação de soluções do porte do Sigepe e Siorg", enfatiza.
Maturidade do projeto Sigepe
Renan Gaya, gerente do projeto Sigepe no Ministério do Planejamento, acredita que o sistema entra, agora, em uma fase crucial, pois segue em uma curva ascendente de maturidade. Em dezembro, foi realizado um projeto-piloto no qual o Sigepe operou com 3.000 usuários. "Nesse momento, fizemos configurações no ambiente para melhorar a sua resposta. Novos testes foram aplicados simulando o aumento gradativo de usuários e, consequentemente, novos ajustes foram implementados. Até aqui, tomamos todas as precauções necessárias para lançar um sistema estável", analisa.
O gerente reconhece, porém, que o desafio é grande devido ao número de usuários do Sigepe, que hoje ultrapassa a marca de 1 milhão de servidores, aposentados e pensionistas. Renan qualifica a sala de monitoramento como fundamental. "Nesse primeiro mês, precisamos realizar um acompanhamento minucioso até garantir que a aplicação esteja totalmente estabilizada", afirma. "O Serpro está dando todas as condições para que os sistemas possam ser acessados com sucesso por todos os funcionários do Executivo Federal", avalia Gaya.
O Sigepe terá dois portais e um módulo em operação. O Portal de Serviços do Servidor é um canal de relacionamento do servidor com a administração. Já o Portal Gestão de Pessoas é destinado ao uso das equipes de gerenciamento de pessoal. O módulo Consignatárias já opera desde fevereiro de 2014. E tem ainda o módulo Ações Judiciais.
Como funciona a sala de monitoramento?
Durante o período de funcionamento da sala, o comportamento dos serviços são monitorados pelas ferramentas corporativas da empresa e equipes técnicas. Quando alguma ocorrência que represente risco ou impacto ao sistema for identificada, automaticamente, será realizada a abertura de um incidente de alta severidade, que será tratado pelo Centro de Comando de Brasília.
Claudine Giacomitti, da área de gerência de serviços do Serpro, explica que durante o dia serão coletados indicadores sobre o comportamento dos serviços. As informações serão encaminhadas por SMS para o cliente Ministério do Planejamento e para a unidade de negócio da empresa. Fabiano Côrtes vê com bons olhos a iniciativa de comunicação entre o Serpro e o Ministério. "Ter relatórios pela manhã, ao meio e no fim do dia certamente nos dá uma tranquilidade", avalia o diretor. Claudine acrescenta que ao final do dia serão realizadas reuniões de ponto de controle. "Com a presença das áreas envolvidas, como suporte técnico, desenvolvimento, gerência de serviço e outras, poderemos analisar as ocorrências e tomar decisões", conclui.