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Serpro debate inclusão digital em audiência pública em Fortaleza
O Serpro e a Secretaria da Educação do Estado salientaram ainda a necessidade da criação de um observatório estadual de inclusão digital. "Ele será uma maneira da sociedade civil organizada acompanhar e avaliar todas as ações de inclusão digital realizadas no Ceará. Hoje, temos aqui no estado muitas atividades nessa área, mas se procurarmos as informações, não conseguiremos encontrá-las num mesmo local; elas estão fragmentadas", argumentou Paulo Mendonça. "O Observatório não será apenas um banco de dados. Ele possibilitará o entendimento sobre qual o impacto que as políticas e os programas de inclusão digital têm no estado e propiciará a produção de indicadores para ações futuras", salientou a professora Karine Pinheiro, técnica do Núcleo de Educação a Distância da Secretaria da Educação do Estado.
Os representantes das comissões de Educação, Cultura e Desporto e de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Ceará e Câmara Municipal de Fortaleza aprovaram a proposta de criação do observatório estadual e reforçaram a importância do acesso às tecnologias como ferramenta para o desenvolvimento da cidadania e para a redução da pobreza. Segundo pesquisas do Comitê Gestor da Internet no Brasil, por exemplo, o acesso à rede mundial de computadores nos lares brasileiros está em torno de 24%, índice baixo, se comparado com outros países. E no Nordeste, esse número não passa de 10%.
Os números do Programa Serpro de Inclusão Digital
Também durante a audiência, o Serpro apresentou mais detalhes sobre como programa do Serpro atua em prol do aumento do índice de brasileiros incluídos no universo das tecnologias digitais: hoje, a Empresa já instalou, com o uso de software livre, 302 telecentros comunitários por todo o país e montou ainda mais nove telecentros no exterior, utilizados pelas populações de países como Angola, Cuba, Cabo Verde e pelas forças de paz no Haiti.