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Serpro detalha estrutura do Projeto Farol no fisl 2010
“É possível entregarmos serviços novos com os recursos de que dispomos hoje? Caso seja possível fazer essas entregas, estaremos a qual distancia do limite de nossa capacidade?”. Questões como essas foram lançadas no início da palestra sobre o projeto Farol, apresentada no último dia 21, no 11 Fórum Internacional de Software Livre (fisl), em Porto Alegre.
“Esse tipo de questionamento é fundamental para as organizações. Mas, paradoxalmente, muitas vezes só temos essas respostas na fase de implantação”, constatou Gentil, lotado na regional São Paulo do Serpro e responsável pelo desenvolvimento do projeto Farol.
Criado em março de 2009 para garantir o uso econômico e efetivo da infraestrutura, o projeto de monitoração encampa toda a produção e entrega de serviços em TIC, integrando processos, tecnologias e ferramentas. “Sempre friso que o Projeto Farol não é como um software. Trata-se de uma nova arquitetura, que envolve três camadas de monitoração: os times que controlam o ambiente, o pessoal que cuida de serviços e, no último nível, as equipes de solução, que entram em ação somente se houver falhas ou necessidade de atuar diretamente nos equipamentos e recursos computacionais”.
Utilizando softwares livres e modelos de referência abertos, o funcionamento do Farol é baseado em trabalho colaborativo, contando com comunidades interessadas que podem participar de suas definições e implementações. “É uma das características marcantes do projeto. Trabalhamos com pessoas que escolheram esse tema para se dedicar, que muitas vezes negociaram bravamente para estar nessa empreitada. O resultado desse comprometimento se traduz em produtividade e maior qualidade”, completou Gentil.
Comunicação Social do Serpro - Porto Alegre, 23 de julho de 2010