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Serpro discute integração com telecentros
Na oportunidade, a Coordenação de Inclusão Digital do Serpro apresentou o novo software de gestão de telecentros, que está em desenvolvimento numa parceria com o projeto Casa Brasil, e que pretende ser um link direto entre cada telecentro e seu órgão conveniado. “Com a boa utilização do sistema, poderemos agir de forma mais proativa, em relação aos problemas técnicos, e auxiliar na gestão do espaço”, analisa Antônio Carlos, gerente técnico da coordenação.
O coordenador de Inclusão Digital do Serpro, Luiz Cláudio Mesquita, ressaltou a necessidade de fomentar a comunicação em rede entre os telecentristas. “Quando a comunicação é efetiva, a experiência de um telecentro pode ser reutilizada por outro, assim como a superação das dificuldades”, completa.
A Oficina teve o cuidado de promover a participação de vários representantes das pontas, sendo 19 telecentristas de instituições conveniadas com o Serpro.
Telecentros Serpro
Atualmente, o Serpro mantém 226 telecentros, que são espaços destinados à inclusão digital de comunidades carentes de diversas localidades do país. Os telecentros são coordenados por telecentristas, os quais dão nova cara aos projetos, não limitando-os apenas a espaços de conectividade.
Lúcio Monteiro é representante do Telecentro de Maracatu Leão Coroado, um ponto de cultura da cidade de Olinda – PE: “Com esse trabalho, temos a oportunidade de tirar jovens da marginalidade e resgatar a cidadania desses indivíduos”, afirma. A instituição desenvolve o trabalho de inclusão digital aliado à cultura e com ênfase na educação.
O telecentro da Ilha de Marajó, assim como outros da região Norte, agrega novo valor junto à comunidade, pois tem sido o local de acesso dos alunos a distância do Centro de Educação Tecnológica – Cefet. O espaço também fornece cursos de informática e conexão à rede.
No estado de Minas Gerais, na cidade de Unaí, o Serpro instalou um telecentro na unidade da Apae. A professora Edivane Mendes explica que a parceria com a Empresa possibilitou a reabertura do laboratório de informática e que a doação de novos computadores permitiu o desenvolvimento de trabalhos voltados para área pedagógica e conteúdos educacionais. “Os alunos portadores de deficiências são de uma comunidade carente e essa é a única oportunidade de acesso à rede que eles têm”, afirma.
Já no telecentro de Fortaleza, o destaque é a capacitação dos agentes de inclusão digital, que, de acordo com José Cláudio, gestor da unidade, é realizado em forma de cascata. “Na medida que um jovem domina algum conteúdo, uma linguagem tecnológica, ela ministra uma oficina para a comunidade. Dessa forma, temos como capacitar mais jovens”, completa. José ressalta que nesse espaço eles incentivam a leitura, fazendo com que, para se cadastrar, a pessoa tenha que ler um livro emprestado da biblioteca do telecentro.
Comunicação Social do Serpro - Belém, 6 de novembro de 2008