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Serpro leva formação tecnológica para sua rede de telecentros
Tem início essa semana a experiência piloto de um curso que vai oferecer gratuitamente conhecimentos básicos da linguagem de programação Java. Voltado principalmente para jovens moradores das comunidades atendidas pelos telecentros instalados em parceria com o Serpro, o curso terá a duração de oito meses, contará com tutoria online de profissionais da empresa e será ministrado exclusivamente na modalidade a distância.
O coordenador técnico e pedagógico do projeto, Carlos Murilo Valadares, designer instrucional da Universidade Corporativa do Serpro, explica que foram escolhidas quatro cidades para as turmas iniciais: Brasília e Belo Horizonte, com início das aulas nessa última semana de outubro, e Salvador e Rio de Janeiro, que têm previsão de início para dezembro. “Estas primeiras turmas terão a importante função de validar os conteúdos e as metodologias escolhidas. Após este período, o projeto será estendido a todo o território nacional”, afirma Valadares, que destaca que a opção pela modalidade 100% a distância é a forma ideal para que a capacitação chegue a localidades distantes, como comunidades rurais, quilombolas e indígenas.
De acordo com o coordenador, o curso não será limitado aos conhecimentos relativos a linguagens de programação. "Com o objetivo de oferecer uma formação mais sólida aos alunos, diversas disciplinas farão parte do curso, entre elas matemática básica, língua portuguesa, arquitetura de computadores, lógica de programação e inglês instrumental", informa.
Conhecimento compartilhado
O curso é mais uma das iniciativas do Programa Serpro de Responsabilidade Social e Cidadania e sua implantação se concretizou a partir de um acordo de cooperação técnica e intercâmbio de conhecimentos firmado entre a empresa e o Grupo de Usuários Java do Distrito Federal (DFJUG). Carlos Murilo Valadares faz questão de destacar a importância dessa parceria: "O papel do DFJUG é fundamental para o sucesso dessa empreitada tecnológica e educacional, já que grande parte do conhecimento utilizado para a elaboração do curso é fruto do trabalho e das pessoas do grupo".
Educação e inclusão
Para o coordenador de Inclusão Digital do Serpro, o ponto forte da ação está no uso do telecentro como instrumento de formação e geração de oportunidade nas comunidades. "Os alunos receberão formação numa teconologia que a oferta de trabalho é muitas vezes maior do que a oferta de mão de obra. Isso dá aos jovens a oportunidade de ingressar num mercado com alto grau de empregabilidade", avalia. Atualmente, segundo Mesquista, o Serpro possui 346 telecentros instalados no Brasil, algo que projeta um potencial de formação complentar para milhares de jovens nos mais variados pontos do país.
A seleção dos alunos para as turmas ficará a critério de cada telecentro comunitário. A única limitação para a participação será a idade mínima de 16 anos.
Comunicação Social do Serpro - Belo Horizonte - 26 de outubro de 2010