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Serpro lidera debate sobre políticas de SL no Campus Party
Deivi Kuhn destacou os avanços obtidos pelo Serpro desde que adotou a cultura do software livre dentro e fora da Empresa. Entretanto, comentou que há muito a ser feito e que ainda falta uma política agregadora do Governo Federal, apesar de muitos avanços. Como exemplo, citou a questão da Educação: "Estão sendo realizados projetos como a criação de telecentros em áreas de baixa renda; o programa 'laptop para professores'; o projeto 'um computador por aluno', etc. Todos estes são válidos, mas falta um planejamento do Ministério da Educação para que as máquinas sejam devidamente aproveitadas".
Ainda acerca do tema, afirmou: "O Ministério da Educação chamou as universidades para discutir a adoção do padrão ODF. É um passo importante, mas precisa haver conversa também sobre a utilização do software livre. Atualmente, não há incentivos do governo para este uso, deixando que as faculdades recebam investimento da iniciativa privada, que oferece descontos na utilização do software proprietário nas estações das instituições".
As realizações do diretor-presidente do Serpro também foram apresentadas: "Graças a Mazoni e a sua equipe, foi constatado, por uma pesquisa, que 25% das empresas do Rio Grande do Sul, utilizavam software livre. A medição foi realizada em 2005 e compreende o período no qual Marcos Mazoni conseguiu, junto às autoridades gaúchas, implantar uma política de software livre, justamente o que falta em âmbito nacional". A declaração de Deivi é referente ao tempo em que Mazoni ficou à frente da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs).
Jogos livres
Por fim, Deivi falou do "Desafio de Jogos Livres", realizado na bancada do Serpro. Para ele, "o desafio é mostrar os jogos de código aberto disponíveis para linux, já que os jogadores são os mais resistentes na troca de sistema operacional. Na verdade, isto é um problema de mercado, já que as empresas fabricantes destes produtos, não criam versões para plataformas livres".
Comunicação Social do Serpro - São Paulo, 21 de janeiro de 2009