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Serpro participa de debates sobre formação e inclusão
Inclusão
Ricardo Carvalho, gestor de inclusão digital do Serpro na região norte, integrou a mesa de inclusão digital nos territórios e debateu as dificuldades de implementação dos programas nos estados do Norte. Entre as principais questões, destaca-se a dificuldade de acesso aos locais mais necessitados.
Durante a apresentação do Projeto Territórios Digitais, do Programa Serpro de Inclusão Digital, e de outras atividades desenvolvidas na região, é possível perceber que, embora, as barreiras sejam grandes, os trabalhos têm sido implementados com eficácia. Ricardo classificou os trabalhos como desafiadores, porém gratificantes. “Sabemos que a informática e a cultura são elementos muito fortes para a formação da sociedade”, afirma. O gestor ressaltou ainda que, em parceria com a Presidência da República, o Serpro analisa a possibilidade de instalar um telecentro na tribo indígena Ingariko, localizada na tríplice fronteira (Brasil, Guiana e Venezuela).
O programa da Empresa já instalou 226 telecentros, distribuídos em várias localidades do Brasil, e mais nove unidades no exterior. Atualmente, o Serpro fornece apenas os computadores, com sistema operacional livre, e capacitação aos agentes de inclusão digital na comunidade atendida. Mas, a partir de uma parceria com Gesac, do Ministério das Comunicações, a Empresa também poderá oferecer conectividade aos telecentros.
Formação
A mesa de discussão sobre formação a distância e presencial contou com a participação de Margareth de Almeida, da UniSerpro, que, juntamente com a equipe de educação do Casa Brasil, conduziu as atividades. Ela conta que a participação maciça dos presentes transformou o evento em um grande fórum, gerando uma construção colaborativa de conhecimento, a partir da troca de experiências.
Os conceitos de educação formal e não formal foram as bases dos debates, que perpassaram pelos temas de software livre, educação a distância, ferramentas e conteúdos para a formação de agentes de inclusão digital de telecentros.
Para os membros da mesa, ao discutir educação com os integrantes do evento, é preciso dar ênfase à importância da comunidade se apropriar dos espaços de inclusão digital, a fim de agregar valor aos conteúdos desenvolvidos por essas iniciativas, assim como, despertá-los para essa necessidade.
Comunicação Social do Serpro – Belém, 6 de novembro de 2008