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Software Livre é questão de soberania nacional
Participante ativo do Comitê Técnico de Implementação de Software Livre no Governo Federal (CISL), o Exército já conta com algumas experiências de sucesso nesse setor, e a perspectiva é que, em breve, o novo modelo esteja plenamente consolidado na instituição.
Dentre as experiências, encontra-se o Sistema de Protocolo Eletrônico de Documentos (SPED), construído em parceria com a Força Aérea, é uma ferramenta desenvolvida em Java voltada para controlar toda a sistemática de documentação de uma organização militar, mas que também pode ser utilizada por repartições públicas civis. Outro exemplo é o Sistema de Avaliação Operacional (Sistavop), do Comando de Operações Terrestres, que estabelece todo o fluxo de informações da unidade, elaborando os devidos relatórios, planejamentos e outros itens. Um terceiro caso de sucesso é o Sistema Unificado de Obras (Opus), que permite fazer todo o cadastramento físico das unidades do Exército no país, incluindo as benfeitorias, obras e alterações de cada uma delas.
Segundo o coronel Lemos Pita, do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), o uso de tecnologias livres no Exército teve origem há cerca de dez anos, e foi um movimento que começou "de baixo para cima". De acordo com Lemos Pita, a nova versão do Plano de Migração para o modelo livre chegará fortalecida com recente assinatura, pelo Exército, do Protocolo Brasília, que prevê a utilização do padrão aberto para utilização e arquivamento de documentos.
Para saber mais detalhes, acesse matéria na edição nº 199 da Revista Tema do Serpro.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 7 de dezembro de 2009