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Tecnologia deve aproximar governos e cidadãos
Durante o debate, o diretor do Departamento de Governo Eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, João Batista Ferri de Oliveira, desafiou os integrantes da mesa e espectadores, com a pergunta: “Será que a sociedade realmente quer se relacionar com o governo?”.
O Gerente de Projetos da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MC), Jovino Francisco Filho, respondeu à provocação: “Mesmo que não queira, a sociedade sabe que precisa se relacionar com o governo”. E completou: “O desafio é tornar esta relação melhor. E um dos principais impedimentos é que nós damos a missão e não provemos os meios para que isso aconteça”.
Para Jovino, a confiabilidade é um dos primeiros itens a ser trabalhado neste relacionamento, além da necessidade de se garantir: usabilidade, disponibilidade, acessibilidade, estabilidade e segurança nos serviços. Ele apresentou dados alarmantes do MC que apontam cerca de 1,8 mil municípios brasileiros (dos 5.565 existentes) sem operadoras de telefonia celular e, aproximadamente, 3 mil sem acesso a internet. “O Governo Eletrônico deve estar aliado ao programa de Inclusão Digital”, enfatizou.
O presidente em exercício da Agência de Desenvolvimento do Governo e Gestão Eletrônica do Uruguai, Jorge Abín de Maria, também participou do painel, apresentando curiosidades do seu trabalho. Ele discorreu sobre alguns itens da “Carta Iberoamericana de Governo Eletrônico”, que contém princípios e orientações políticas para que os países promovam um sistema eficiente e não-eleitoreiro.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 29 de agosto de 2008