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TI aplicada à saúde é oportunidade para programadores
Mudar a realidade dos registros de saúde e refundar uma prática a partir desta ação é a sugestão de Luciana Tricai Cavalini, pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, que apresentou palestra no 6º Encontro Brasileiro da Comunidade Python. Com o tema "TI em saúde: um vácuo de mercado e por que pythonistas saem na frente", buscou mostrar a atual situação existente nos registros de saúde no mundo e "recrutar" pessoas para solucionar tais problemas.
E não são poucos. Segundo Luciana, prontuários médicos ainda são registrados com tecnologia do século XIV, mostrando a semelhança entre arquivos encontrados atualmente no sistema de saúde inglês e arquivos medievais venezianos. O uso de tecnologia, entretanto, não chega a ser um problema. "Temos hardware avançado para fazer registros, mas existe uma confusão muito grande entre eles", avaliou.
Para ela, a padronização de processos nos sistemas de saúde, sejam eles públicos ou privados, ainda é um enorme desafio para profissionais de saúde e de tecnologia da informação. "Quarenta por cento dos projetos de software nessas áreas falham. E dos que são bem sucedidos, 40% atingem plenamente seus objetivos", diz. Aí é que entram os programadores em Python: "em nossa pesquisa, realizada em cooperação com a UERJ, podemos dar todo o apoio aos profissionais que desejarem trabalhar com isso, inclusive orientando ou co-orientando projetos acadêmicos". Mais informações podem ser encontradas nos endereços www.mlhim.org e www.oship.org.
Serpro no Python Brasil 6
O Serpro é um dos patrocinadores do Python Brasil 6, que ocorre entre os dias 21 e 23 de outubro no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. O evento conta com palestras, oficinas e minicursos relacionados à linguagem de programação criada pelo holandês Guido van Rossum, na década de 90. Para mais detalhes sobre o evento acesse http://pythonbrasil.org.
Comunicação Social do Serpro - Curitiba - 21 de outubro de 2010