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“A LGPD não é uma ‘leizinha’ qualquer, e sim uma disrupção”

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais foi um dos destaques do primeiro dia de debates do Fórum RNP 2019, em Brasília

Foto com os palestrantes do painel "Proteção de Dados Pessoais: como se preparar para agosto de 2020?"

 

27/8/2019

Visualize a cena: uma professora pede que um aluno escreva o nome dele no quadro negro, e esse aluno pergunta, antes de concordar ou não em escrever, o que a professora pretende fazer com a informação pessoal dele. Este simples exemplo, porém simbólico, abriu o debate “Proteção de Dados Pessoais: como se preparar para agosto de 2020?”, no Fórum RNP 2019 - Desafios da Transformação Digital no Ensino e na Pesquisa, evento que começou nesta terça-feira, 27 de agosto, em Brasília. 

A advogada especialista em proteção de dados Andrea Willemin, por exemplo, destacou que nenhum setor - seja o de ensino e pesquisa, o privado ou o público - tem permissão para ser onipresente e onipotente. “A economia e o Estado têm que saber que vigilância e controle contra nós, indivíduos, têm um limite legal a ser respeitado. E aí que entra a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, para fazer essa proteção legal, e para falar ao indivíduo que ele deve ter atenção, pois se não tomar conta de seus dados pessoais ele será controlado e vigiado o tempo todo”, destacou Andrea, que atua ainda como Data Protection Officer (DPO) na União Europeia.

A advogada reforçou que a LGPD não chega como "figurante" no ordenamento jurídico do Brasil: “A LGPD não é uma ‘leizinha’ qualquer, e sim uma disrupção. Garanto a vocês que todos estão quebrando a cabeça para tentar implantá-la. O que fazer com os dados pessoais e como trocar esses dados são algumas das questões que vocês deveriam estar se interrogando. Ou melhor, já deveriam estar pensado em como resolvê-las", alertou a especialista.

Buscando também sensibilizar a plateia sobre a importância do tema do debate, Emílio Nakamura explicou que muitas pessoas, leigas no assunto, costumam questionar por que devem focar em privacidade, ou por que não é bacana se expor na web. Ao responder, ele citou diferentes casos de vazamento ou de falta de transparência no uso de dados - como os que envolveram Google e Facebook, que foram multados, na Europa e nos Estados Unidos - e acrescentou: "A situação está tomando uma proporção em que podemos perder o controle. Por isso vieram as leis de proteção de dados pessoais, como o GDPR na Europa. A transição para um mundo cada vez mais digital pode ter consequências bastante consideráveis", enfatizou Emílio, que é da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

Todos juntos 

Outro ponto destacado no painel é que para que a LGPD "pegue", de fato, no país, será necessária a atuação conjunta das diferentes de uma organização: profissionais da tecnologia, do jurídico, do RH, gestores de processos, etc. "É preciso criar uma cultura de proteção de dados pessoais, é preciso entender a importância do assunto. E saber que a LGPD não é algo que se resolve sozinho, é preciso todo mundo junto", ressaltou Andrea Willemin. 

Este portal vai ao encontro da proposta de atuação conjunta e colaborativa. A expectativa do www.serpro.br/lgpd é ser um ambiente aberto ao debate plural e com a vocação de serviço público: precisa da sociedade civil, governo, setor privado, academia e imprensa para crescer e alcançar o objetivo, comum a todos, de ajudar a zelar pela privacidade e proteção dos dados dos cidadãos do país. Se você também tem algum conteúdo recente - ou mesmo exclusivo - autoral ou autorizado relacionado à LGPD, e que seja de interesse público, clique aqui e veja como contribuir.

O tema LGPD continuará presente no Fórum RNP, no estande do Serpro, um dos patrocinadores do evento. O fórum segue até quarta-feira, 28 de agosto, e é realizado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O fórum aborda, anualmente, assuntos políticos e estratégicos do setor de tecnologia da informação, promovendo um amplo debate sobre o uso e a gestão das TICs para ensino, pesquisa, inovação, saúde, cultura, defesa e outras finalidades.     

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