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Cultura Digital
Congresso Brasileiro de Informática da Educação foca na diversidade da educação para o Século XXI

Termina no dia 14 de novembro, em Brasília, a participação do Serpro no Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE), evento anual da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), de caráter internacional, que tem como objetivo geral promover a troca de informações e o estabelecimento de metas para que os desafios educacionais do Brasil sejam superados.
Este ano, o tema foi “A Computação na perspectiva da diversidade, inclusão e inovação na educação para o Século XXI”, proporcionando amplas discussões entre a comunidade da área de informática na Educação, com debates, reflexões, troca de experiências, interconexão de práticas vivenciadas em diferentes contextos e realidades, na busca de uma novo cenário para uma sociedade permeada pela cultura digital.
Como uma das patrocinadoras do evento, a empresa apresentou o Laboratório Serpro de Educação. Ação alinhada às competências gerais para a Educação Básica instituídas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Ministério da Educação, às Diretrizes para o Ensino de Computação na Educação Básica da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e às dez habilidades que os profissionais deverão possuir até 2020, publicadas no relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF): "O futuro do emprego, habilidades e estratégia da força de trabalho para a quarta revolução industrial". O Laboratório é uma iniciativa da Superintendência de Educação do Serpro e se propõe a levar às escolas públicas soluções educacionais voltadas para o desenvolvimento do cidadão digital. O lançamento do laboratório ocorreu na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no mês de outubro passado, em Brasília.No CBIE, o Laboratório de Educação levou ações educacionais para o Espaço de Criatividade, que recebeu alunos do ensino fundamental da Escola Pública 325 de Samambaia Sul, no Distrito Federal. O Serpro ministrou a oficina em formato de game chamado “Caçadores de Estrelas”. De forma lúdica, o jogo permitiu que os alunos vivenciassem a construção de uma algoritmo que ultrapassasse um labirinto com obstáculos, em forma de questões sobre lógica e matemática, com o objetivo de coletar a maior quantidade de estrelas, realizando o menor percurso com o “robô humanoide” e com o menor número de passos.
Além disso, os estudantes tiveram que programar cada ação antes que o robô humanoide executasse o algoritmo. Nesta experiência, as crianças trabalharam as disciplinas de matemática e lógica de programação, as habilidades de pensamento crítico e analítico, comunicação, argumentação, trabalho em equipe, pensamento criativo, resolução de problemas, negociação e liderança. Ao final, os instrutores associavam o que foi construído pelo grupo ao funcionamento dos computadores e sistemas. Todo o conhecimento foi adquirido com brincadeiras tornando tudo mais interessante.
Desafios
A gerente do Departamento de Soluções Educacionais para Governo e Sociedade do Serpro, Tatiana Queiroz, apresentou o Laboratório Serpro de Educação e a missão de levar para as escolas públicas esse e outros objetos educacionais, voltados para o desafio de formar cidadãos digitais, que possam consumir, construir e estejam preparados para os desafios do Século XXI.
"Crianças e jovens precisam ser protagonistas da disrupção tecnológica e isso só será possível por meio da educação. Além disso, as pessoas que já estão no mercado de trabalho precisam reconhecer a importância da aprendizagem contínua e do desenvolvimento de novas competências que resultem na empregabilidade em curto, médio e longo prazos", destacou Tatiana. Ressaltou, ainda, que o Serpro, como a maior empresa pública de tecnologia e responsável por 90% dos sistemas estruturantes da administração pública, entende o seu papel como agente de transformação social e econômica do país, por meio da integração entre educação e tecnologia, utilizando a sua inteligência e capilaridade para tornar acessível essa iniciativa.Para que este projeto torne-se uma realidade, o Serpro está firmando parcerias com universidades nacionais e internacionais, institutos de pesquisa, empresas de tecnologia e articulando uma rede de educadores em todo país para a construção destas soluções.
Em 2020, um projeto piloto será realizado em escolas públicas em três estados a serem selecionados, de forma que sejam trabalhados os aspectos de garantia de conexão, acesso a objetos educacionais capacitando professores e alunos.
Uma pesquisa pode ser respondida por alunos, professores e profissionais da área de educação, os quais poderão cadastrar as suas escolas, relatar as suas necessidades e assim poderem participar do projeto piloto.
Projeto Ybatinga
Complementando a atuação do Serpro na educação, o analista da Superintendência em Engenharia de Infraestrutura de TI, Marco Túlio, apresentou o Projeto Ybatinga, que visa a levar ferramentas de gestão escolar, plataformas e conteúdo educacional por meio de parceiras com EdTechs, empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para a oferta de serviços relacionados à educação, para as escolas de ensino fundamental da rede pública.
"O Projeto Ybatinga, que quer dizer nuvem, em tupi-guarani, tem um potencial muito grande. Há professores que tentam inovar em sala de aula, mas que não têm apoio institucional. O Serpro se propõe a interagir na área de educação e, para isso, está buscando parcerias com empresas e ONGs que trabalham nesse setor, oferecendo serviços que abranjam toda as dez competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O intuito do Serpro é fechar parcerias com as secretarias de educação para institucionalizar esse uso de tecnologia", informou Marco, que é gestor do projeto.
No dia 6 de novembro, duas turmas de professores da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participaram de uma formação inicial na plataforma Khan Academy, ministrada pelo gerente de formação de professores da Khan Academy Brasil nas dependências da Regional Brasília do Serpro. Essa plataforma é uma organização sem fins lucrativos com a missão de oferecer ensino de qualidade gratuito para qualquer pessoa e em qualquer lugar. A Khan Academy já possui os conteúdos de matemática e ciências alinhados à BNCC para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e pretende disponibilizar, no primeiro semestre de 2020, o conteúdo de língua portuguesa, que foi todo produzido pelo time local da Khan Academy.