Noticias 2021
Serpro e AWS debatem transformação digital para conselhos profissionais
O Serpro, em parceria com a AWS (Amazon Web Services), plataforma global de serviços de nuvem, promoveu, nesta terça-feira, 13, um Tech Day online para apresentar soluções e ferramentas que potencializam e impulsionam a transformação digital no Governo. A proposta foi mostrar o uso da tecnologia da informação em nuvem, que é um serviço digital mais eficiente e disponível ao cidadão a qualquer dia e hora.
“A grande vantagem da nuvem é ampliar a coleta de informação, não sendo mais restrito a uma questão de hardware, é possível armazenar esses dados de qualquer formato, inclusive, em uma planilha eletrônica. Você consegue escalar em nível de exabyte, e, o mais importante, fazer sua análise e depois fechar isso. Ou seja, você só usa o aplicativo por um período de tempo específico e paga efetivamente pelo período utilizado. Ao mesmo tempo que ele é seguro, compatível com outros sistemas e aplicações, e mais importante, aditável”, explica Ronaldo Oliveira, gerente de parcerias da AWS.
Já Breno Ribeiro, consultor de negócios para o Governo Federal no Serpro, trouxe sua expertise sobre como o uso da tecnologia pode modificar o modelo de negócio e prover novas oportunidades de "valor" para os serviços e novas receitas. “Para atender às necessidades de seus clientes, o Serpro, juntamente com empresas parceiras especialistas, oferece um conjunto de serviços de transformação de processos e organizacional, que visa à desburocratização e otimização de recursos, reduzindo as despesas e proporcionando à sociedade maior racionalidade e transparência na prestação dos serviços públicos”, pontuou Breno.
Serpro Multi Cloud
“O Serpro quer cooperar para sua cadeia produtiva, não só com serviços de infraestrutura, o nosso intuito é facilitar a vida dos profissionais e gerar valor para as produções, com isso, contribuir para um país verdadeiramente digital”, completou Breno Ribeiro, citando como exemplo o Serpro Multi Cloud, um ecossistema de soluções providas por profissionais especializados em cloud, com expertise em soluções governamentais, que ajudam o governo a fazer escolhas inteligentes e embasadas tecnicamente.
Para Diego Ribeiro, superintendente de Governo Digital no Serpro, “a transformação digital é trazer para o cliente ou empresa, uma nova agregação de valor. É usar a tecnologia para criar novos negócios e valores para a empresa. Essa transformação digital é a chave para um serviço mais eficiente e sustentável para as instituições, dando equilíbrio entre custos e soluções de serviços, de forma efetiva”, concluiu.
O evento recebeu mais de 500 inscrições, com conversão de 288 participantes.
Garotas conectadas para criar futuros mais brilhantes
Garotas ao redor do mundo tendem a superar garotos em habilidades de leitura e escrita, mas, segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), elas continuam sendo subestimadas e pouco representadas quando se trata de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Para ajudar a mudar este cenário, a UIT, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), promove anualmente o Girls in ICT Day em diferentes países e com diversos parceiros. O Serpro e a Anatel, por exemplo, realizam no próximo dia 22 a edição brasileira do evento, com a oferta de bate-papo e cursos gratuitos relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação e ao empoderamento feminino.
“Acreditamos que, com ações como o Girls in ICT Day, podemos ajudar na conscientização e combate à exclusão digital de gênero, na educação em tecnologia e empoderamento e no treinamento de habilidades para, assim, incentivar que mais meninas e jovens mulheres busquem ativamente as carreiras em STEM”, frisa a gestora do projeto Menina de TI do Serpro, Valéria Silva, que se refere ainda à conhecida sigla STEM (do inglês: Science, Technology, Engineering and Mathematics).
Gratuito e online
Na edição brasileira de 2021 do Girls in ICT Day, estão ofertadas vagas em cursos online, atualizados e intuitivos, sobre linguagem de programação Scratch 3.0; gamificação; introdução à produção de vídeos; e edição de imagem com o software Gimp 2.8. As interessadas podem se inscrever até 23 de abril pelo portal Conecta, a escola virtual do Serpro. É necessário fazer o cadastro na plataforma. Os cursos, que poderão ser feitos de 26 de abril a 7 de maio, contam ainda com especialistas do Serpro como tutores e oferecem certificados de conclusão.
Já a live, sobre empreendedorismo feminino e carreiras, marca a abertura do Girls in ICT Day, que acontece às 14h do dia 22, pela plataforma digital Zoom. A live, em formato de roda de conversa, contará com a participação da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do grupo Mulheres do Brasil e do Conselho de Administração do Magazine Luiza; de Andrea Motta, diretora do UK-Brasil Tech Hub; da estudante de Engenharia Elétrica Thamiris Bernardo de Paula, do projeto Mulheres Negras Fazendo Ciência/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); da estudante de Engenharia da Computação Thamires de Pontes, do projeto Meninas.comp/Universidade de Brasília (UnB); e de Camilla Martins, graduada em Forense Educacional e mestranda em Operação, Avaliação e Gerenciamento Avançado de Rede de Computadores na UFRJ.
Além de Serpro e Anatel na organização, o Girls in ICT Day de 2021 conta com o apoio do Mulheres do Brasil - Núcleo Brasília/DF e do projeto Meninas.comp da UnB. O Serpro atua no Girls in ICT Day desde 2018, ano em que recebeu da ONU um selo em reconhecimento ao projeto Menina de TI e à atuação da empresa como parceira desse evento internacional que, em 2021, completa dez anos de criação, pela UIT.
Inscreva-se nos cursos, até 23/04
- Editor de Imagens GIMP 2.8
- Entendendo a Gamificação
- Produção de Vídeos: uma introdução
- Scratch 3.0 Básico
Live, 22/04, às 14h
- Direto pelo link: https://itu.zoom.us/j/98486569353?pwd=TVBBV2R0RVFvYlBJSXVrQkhFUEovQT09
- Ou pelo site (caso não consiga pelo link acima): itu.zoom.us/join
ID: 984 8656 9353; e Senha: 213631
Serpro faz chamamento público para serviços de RPA
O Serpro publicou, no Diário Oficial da União, o edital do Chamamento Público Eletrônico Nº 0331/2021 para procedimento de solicitação de proposta técnica para identificar empresas interessadas, em regime de parceria de negócio, na disponibilização de serviços de Robotic Process Automation (RPA) na modalidade “como serviço” (as a service). Empresas que desejarem participar da parceria devem enviar suas propostas até o dia 10 de maio(*) para o e-mail parcerias@serpro.gov.br.
O objetivo será o desenvolvimento de um produto que deve ser comercializado de acordo com modelo de negócio a ser construído pelas empresas, em conformidade com as suas políticas e negociações. Ao submeter a proposta técnica, as empresas devem não só apresentar qualificações técnicas e informações sobre si, mas, também, detalhar a solução Robotic Process Automation (RPA) a ser apresentada, além de exibir sua qualificação técnica e experiência na execução dos serviços de RPA, entre outros requisitos expostos no edital.
A documentação exigida, bem como os critérios que serão analisados estão detalhados no edital. A empresa que apresentar os melhores critérios e parâmetros de vantagem competitiva, será convidada a assinar Termo de Confidencialidade.
RPA
A Robotic Process Automation é uma inovação tecnológica de automação de processos que utiliza software de robótica que, visando a produtividade da empresa, automatiza processos que antes só poderiam ser executados com a intervenção humana, como por exemplo: preencher dados cadastrais, cobrar clientes, monitorar tarefas automatizadas e enviar notificações. Esse tipo de software também contribui para a diminuição de erros em tarefas repetitivas, já que muitas vezes o erro é fruto da repetição exaustiva de determinadas operações.
(*) Atualizado em 06/05/2021 para atualização de data publicada no DO de 06/05/2021:
AVISO DE ADIAMENTO CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 331/2021 (Integra)
O SERPRO informa o adiamento do prazo do chamamento público n° 0331/2021. A documentação exigida deve ser enviada para o e-mail parcerias@serpro.gov.br até o dia 10/05/2021. Brasília, 5 de maio de 2021. COMISSÃO DE LICITAÇÃO.
Webinar Serpro discute importância do tratamento de dados na atualidade
Ocorreu nesta quinta-feira, dia 15, mais um Webinar Serpro, com a participação de profissionais e representantes de instituições públicas e privadas, que discutiram sobre os desafios e perspectivas com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em vigor.
Com o tema “Os desafios do DPO na sociedade de dados”, o encarregado de dados do Serpro, André Sucupira, comandou a abertura do evento. Após contextualizar, em uma linha do tempo, desde a sociedade agrícola até a sociedade da informação, ele ressaltou a importância dos dados na sociedade atual, tratando-os como se fossem o petróleo da economia moderna. “O dado é uma economia própria e é capaz de impulsionar diversos setores”, ressaltou. Além de falar sobre a importância da privacidade dos dados, a adequação do Serpro à LGPD também foi um dos tópicos da apresentação, já que ambos estão relacionados. “Queremos garantir que o cidadão se sinta seguro e tenha sua privacidade respeitada ao utilizar as soluções de Governo. Por isso, estamos implementando a LGPD no Serpro com efetividade”, afirmou.
Sua empresa está adequada?
Após a abertura, um painel de debate seguiu com a participação do arquiteto de software do Serpro, Douglas Siviotti, da diretora da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Nairane Leitão, do diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, Leandro Vilain e ainda a Head of Legal na Idwall, Lídice Xavier e o diretor de Assuntos Jurídicos e Regulatórios da Enanx, Gilberto Martins. A discussão teve como tema central a pergunta “Onde estou na jornada de adequação à lei?”, dividido nos blocos “jornada de adequação”, “contradição entre a legislação e empresas baseadas em dados” e “perspectivas futuras”.
Durante o debate, Lídice concordou que as empresas ainda não possuem um comportamento adequado à lei e, por isso, é necessário “modificar o comportamento, o que leva tempo e demanda esforço para se adequar às mudanças”, afirmou. Para concordar com a advogada, Gilberto reforçou a importância do investimento na adequação das empresas à LGPD. “Não podemos enxergar o esforço como um custo. Dado e informação são o novo petróleo”, disse.
Além disso, o setor bancário também foi alvo de reflexão, pois, as atividades de segurança da informação são “inerentes à atividade bancária”, afirmou Leandro Vilain. Apesar de o setor estar inserido no âmbito de proteção de dados, foi necessário fazer um esforço para se adequar à LGPD. “Eu acho que vale a pena, pois, nós estamos nos adaptando a uma necessidade iminente”, falou.
Consentimento, transparência e referência
Já os consultores de negócios do Núcleo LGPD do Serpro, Michael Silva e Vanessa Malandrin trouxeram para o evento “Os desafios das empresas na gestão do consentimento”, com um debate amplo sobre a LGPD, no qual, “consentimento” foi a palavra-chave, já que é uma das bases legais da Lei. Além disso, Michael falou sobre a transparência nas relações. “O Serpro tenta se colocar como um meio pela qual a transparência pode ser executada. Mais do que a gestão do consentimento, o Serpro traz a gestão da transparência”, ressaltou. Vale lembrar que o Serpro é o maior repositório de dados do Brasil, concluiu Vanessa.
Além de ser especialista em tecnologia e segurança da informação, o Serpro é referência em LGPD no Brasil. Para tratar sobre o assunto e encerrar o evento, o gestor do produto LGPD Educacional, Gustavo Lopes apresentou a plataforma desenvolvida em parceria com a empresa portuguesa Datashield. Com diferentes módulos, a plataforma se diferencia das concorrentes pois conta com diversos cursos de formação na área de dados, começando do nível básico até o nível profissional e garante a certificação dos profissionais, que são exaustivamente testados sobre a LGPD.
O evento recebeu mais de 1.300 inscrições e quase 600 pessoas acompanharam ao vivo a transmissão pela Internet. A gravação já está disponível no canal oficial do Serpro no YouTube.
O que a validação cadastral faz por seu negócio?
Diminuir riscos operacionais e minimizar custos na manutenção da segurança do seu negócio são estratégias que devem ser tratadas como prioridade. Junto a isso, adotar mecanismos que proporcionem maior agilidade no atendimento é oportunidade para novos clientes terem uma experiência menos burocrática. E, além de tudo, reduzir consideravelmente a ocorrência de fraudes, validando dados cadastrais de forma unificada, envolvendo biometria digital e validação facial.
Essa é a proposta do Datavalid, solução de validação cadastral oferecida pelo Serpro, uma das maiores e mais tradicionais empresas de tecnologias do país.
O que ele faz?
Quando integrado aos sistemas de uma empresa, o Datavalid realiza a análise de informações de cadastro, identidade e biometria facial. Todo o processo acontece de forma automática e em tempo real. O resultado é muito mais segurança e agilidade no onboarding de clientes, reduzindo inconsistências na base cadastral da organização e fraudes de negócio.
Como funciona?
O Datavalid trabalha com a verificação de vários tipos de dados, como nome, endereço e filiação, além do reconhecimento facial e da impressão digital. A solução é capaz de checar as informações diretamente nas bases de dados governamentais sob gestão do Serpro e retornar um percentual de aderência e assertividade em relação aos registros originais.
Biometria facial
O reconhecimento facial, porém, é parte diferencial do fluxo de validação da ferramenta, pois a face de uma pessoa é fator considerado de segurança para a identificação. Há vários desafios que a inteligência da solução resolve em sequência: verificar se a qualidade da imagem é adequada; distinguir a face dos outros elementos na imagem; recortar a área que interessa; e validar a assinatura facial extraída da foto, indicando o grau de semelhança entre a imagem enviada e a foto registrada no banco oficial.
O recurso da verificação da identidade está disponível tanto para uso presencial (no balcão do estabelecimento) quanto para uso remoto (via aplicativo de celular, por exemplo). A análise da imagem enviada ao Datavalid é baseada em algoritmos de validação biométrica e biográfica que alcançam um índice de acerto de 99,9%.
Use imediatamente
Tem interesse em evitar fraudes de identidade? Quer mais agilidade para seu onboarding digital? Experimente gratuitamente a solução por 30 dias (ou três mil validações) e descubra tudo que ela pode fazer pelo seu negócio. Acesse a página do produto na loja Serpro e coloque a tecnologia para trabalhar pela segurança do seu negócio.
O Datavalid pode ser contratado por entidades públicas, privadas e entidades de classe.
Renaest já conta com a participação de 18 Estados
O Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest), já conta com a participação de 18 Detrans, além de todos os órgãos responsáveis pela administração das vias federais. Desenvolvido pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura, o sistema traz informações consolidadas que ajudam na criação de políticas públicas redução dos acidentes nas ruas e estradas de todo o país. Nesse momento, a tecnologia trabalha com os dados validados de mais de dois milhões de registros de acidentes.
"Analytics"
"O Reanest vai garantir a chamada "analytics", as informações qualificadas de gestão que serão utilizadas para reduzirmos o número de acidentes de trânsito no país. A ideia é tentarmos nos aproximar ao máximo da meta do Pnatrans, que prevê uma redução de 50% até 2023”, explica o diretor-geral do Denatran, Frederico Carneiro. Instituído pela Lei 13.164, o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, ou Pnatrans, é uma proposta criada para oferecer uma resposta mais eficiente aos trágicos números do trânsito brasileiro, que chegou a registrar mais de quarenta mil mortes por ano. “A partir desses dados, é possível a implementação, pelo governo, de ações mais eficazes, baseadas em dados estatísticos, o que pode contribuir em muito para preservar a integridade física e mesmo salvar vidas dos motoristas brasileiros”, afirma José Antônio de Almeida, gerente do Serpro de uma das áreas responsáveis pela tecnologia.
Segunda onda
Neste momento, o Renaest se encontra em sua "segunda onda” de implementação, ou seja, os Detrans agora estão incluindo placa do veículo, localização e data de nascimento dos envolvidos no acidente. No futuro, haverá dados como condições meteorológicas, situação da via e gravidade da lesão. Assim, será possível fazer o mapeamento do número e localização dos acidentes, além de suas principais causas. As estatísticas são disponibilizadas a todas as instituições envolvidas (Denatran, Detrans, DNIT, PRF, DER) por meio de um painel online, com os principais indicadores de acompanhamento.Também existe a previsão de que algumas dessas informações sejam divulgadas para o público em geral, de forma anonimizada, como apoio para campanhas de prevenção de acidentes de trânsito.
As informações do Renaest já estão sendo acessadas pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo. O sistema é fruto de uma parceria do MInfra e Serpro com as empresas Ambev e Falconi. O projeto conta com o apoio da United Nations Institute for Training and Research (Unitar), órgão da ONU que presta apoio a ações em países em desenvolvimento. O Renaest foi regulamentado de acordo com a Resolução nº 808, de 15 de dezembro de 2020.
Serpro e Flutterando realizam intercâmbio de conhecimento técnico
Há algum tempo o mercado buscava soluções mobile híbridas, sem que precisasse utilizar Java ou iOS, ou seja, uma solução que resolvesse a duplicidade de código no mundo mobile. Para atender essa necessidade, surgiu o Flutter, um framework de código aberto em que os processos são criados para otimização e performance.
No Brasil, as experiências com Flutter são capitaneadas pela sua principal comunidade, a Flutterando, com a qual o Serpro firmou parceria e na última quinta-feira, 15, participou de um meetup, apresentando algumas experiências desenvolvidas com o framework, como apps desenvolvidos para a Receita Federal e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
“Nós somos uma empresa pública, a maior empresa de tecnologia do Governo Federal, e estamos sempre atentos e incorporando novas tecnologias em nossos produtos e soluções, logo, não poderíamos deixar de ingressar na maior comunidade de Flutter do Brasil” afirmou Vanderley de Menezes gerente na superintendência de Digitalização da Receita Federal no Serpro.
Geolocalização de unidades: criação de plugin a partir de um código nativo para chamada em aplicativos Flutter
No encontro, os especialistas do Serpro, Douglas Pereira e Alexandre Rasta, trouxeram suas expertises sobre a experiência com Flutter nos aplicativos de pessoas físicas da Receita Federal, onde é possível utilizar geolocalização para ver as unidades de atendimento da Receita mais próxima do usuário. “Nós temos um componente nativo nas plataformas Android e iOS, que estão disponíveis no App Pessoa Física, onde o usuário informa um CEP e vai ser mostrado no mapa as unidades da Receita Federal, mas isso era feito em nativo, só que surgiu a necessidade de usar esse componente em outros aplicativos. Começamos a usar esse componente em apps desenvolvidos em Flutter também, que tem um plugin que fornece acesso a recursos nativos, esse componente acessa o mapa nativamente e é reutilizável, ” explicou Douglas Pereira.
Carteira Digital de Trânsito: migrando um aplicativo mobile nativo para Flutter - dificuldades e boas práticas
Já os analistas de sistemas do Serpro, Marcelo Baccelli, Marcio Frayze e Marco Porcho, falaram sobre a experiência de passar para o Flutter o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) que era mantido em linguagem nativa. “hoje temos mais de 20 milhões de usuários da CDT, e com a grande demanda do cliente, fizemos um teste com Flutter por duas semanas, vimos que o Flutter era fácil e tinha algumas vantagens como manter o código único, integração contínua e build automatizada” pontuou Marcio Frayze.
Para Marco Porcho, o Flutter é bastante estável. “A gente adora trabalhar com Flutter, mas entendemos que migrar não é pra todo mundo. Pode parecer algo fácil, mas não é. A nossa gerência estava muito afinada e abraçamos a ideia; é um processo lento no começo, mas leva a ganhos que colhemos hoje na CDT” completou.
O evento teve transmissão pela Internet. A gravação já está disponível no canal oficial do Flutterando no YouTube.
Sobre o Flutter
Flutter é um kit de desenvolvimento de interface de usuário, de código aberto, criado pelo Google, que possibilita a criação de aplicativos compilados nativamente. Atualmente pode compilar para Android, iOS, Windows, Mac, Linux, Google Fuchsia e Web.
Simples Nacional adota Pix e facilita o dia a dia de mais de 16 milhões de contribuintes
A partir desta quinta-feira, 22, os mais de 16 milhões de contribuintes optantes pelo Simples Nacional já poderão recolher os tributos abrangidos no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) com o PIX, solução de pagamento instantâneo criada pelo Banco Central. O Serpro, empresa de inteligência em TI do governo federal, implementou melhorias tecnológicas no sistema de emissão do DAS do Portal do Simples Nacional para facilitar a quitação do tributo por meio de QR Code.
O Simples Nacional é um regime de tributação especial da Receita Federal aplicável às microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP) e ao microempreendedor individual (MEI). “Hoje temos mais de 11 milhões de MEI e mais de 5 milhões de empresas cadastradas nesse regime de tributação e que precisam quitar o DAS mensalmente e seguimos ampliando nossas ações para que o processo de cumprimento de obrigações pelos empregadores seja cada vez mais simples, mais ágil” explica, André de Cesero, diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro. “No âmbito da Receita Federal já é possível emitir o documento de arrecadação com QR Code de pagamento pelo PIX para eSocial doméstico (DAE), alguns DARF e agora será possível para todo Simples Nacional (DAS)”, completa.
A possibilidade de quitação por meio do QR Code do PIX também contemplará os DAS emitidos para os contribuintes que tiveram seus pedidos de parcelamento deferidos, facilitando o pagamento a qualquer hora e qualquer dia da semana e em qualquer banco que ofereça esta opção de pagamento, independente de ser ou não um banco habilitado para recebimento de DAS. A emissão da guia é feita do mesmo jeito. Não houve alteração no procedimento para o contribuinte.
Como pagar a guia DAS usando o PIX
O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser emitido pelo empregador diretamente no Portal do Simples Nacional ou pelo app MEI , versões iOS (App Store) e Android (Google Play), destinado ao Microempreendedor Individual.
Ao emitir o documento, será gerado também um QR Code, automaticamente, na guia de pagamento. Com o QR Code, o empregador pode efetuar o pagamento, não sendo necessária nenhuma outra ação adicional por parte do usuário.
O que é o Simples Nacional?
O Simples Nacional é o nome abreviado do “Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”. Trata-se de um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, além de Microempreendedor Individual.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e unifica o pagamento de diversos tributos tais como Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Girls in ICT é realizado com o apoio do Serpro
Ocorreu nesta quinta-feira, dia 22, a abertura da 10ª edição do Girls in ICT Day, evento online promovido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), que contou com a colaboração do Serpro e da Anatel. Neste ano, o foco foi abordar a presença feminina nas áreas STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) e fortalecer as políticas públicas de equidade de gênero, além de cumprir uma das metas de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030. “No campo de STEM, as mulheres são sub-representadas e essa realidade se mantém, quando elas se tornam profissionais”, disse a coordenadora da UIT, Caroline Brandão.
Em formato de roda de conversa e com o objetivo de debater o empreendedorismo feminino e carreiras, o evento com o tema “Garotas conectadas para criar futuros mais brilhantes” contou com a participação de mulheres empreendedoras que atuam na área da tecnologia para falar sobre suas trajetórias e como chegaram nas áreas em que atuam atualmente.
A diretora Andrea Motta da UK-Brazil Tech Hub, programa do governo do Reino Unido, compartilhou sua experiência na inclusão de mulheres em áreas que envolvem desenvolvimento tecnológico e digital. Com um time na área de acesso digital formado somente por mulheres, Andrea ressaltou que apenas 20% dos cargos de tecnologia, no Brasil, são ocupados por pessoas do sexo feminino. “Nós trabalhamos para promover, entre outras ações, programas que facilitem o acesso e o protagonismo de meninas e mulheres na tecnologia digital nas techs”, ressaltou.
Espaço de Inclusão
Partindo da problemática de gênero e da questão racial, a estudante de Engenharia Elétrica Thamiris Bernardo de Paula, que também faz parte do projeto Mulheres Negras Fazendo Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentou uma pesquisa, realizada por meio do Projeto, com o objetivo de mostrar como está a distribuição de mulheres negras nos programas de pós-graduação em engenharia, no estado do Rio de Janeiro. A conclusão foi de que, dentre os 925 docentes, apenas 1,6% eram mulheres negras. “Esse número denuncia a necessidade de discutir esse problema, tanto com o viés da discriminação de gênero quanto da discriminação de raça”, explicou a estudante.
Para finalizar o encontro, a estudante de Engenharia da Computação Thamires de Pontes contou a sua trajetória e o que precisou enfrentar para ser uma discente na área tecnológica. Cercada por uma pressão familiar e de amigos, ela sempre foi pressionada a cursar medicina, área que tentou durante seis anos. Quando decidiu ir para a engenharia, Thamires não teve muito apoio, mas decidiu encarar e hoje faz parte do projeto Meninas.comp da Universidade de Brasília (UnB). “O projeto é uma forma de incentivar meninas a ingressarem na área da computação, através de mesa redonda, workshop e visitas em escolas”, contou Thamires.
A abertura do evento contou, ainda, com a participação da presidente do grupo Mulheres do Brasil e do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, e da graduada em Forense Educacional e mestranda em Operação, Avaliação e Gerenciamento Avançado de Rede de Computadores na UFRJ, Camilla Martins.
Atuação internacional
Iniciado em 2011, o projeto Girls in ICT está comemorando 10 anos de criação e busca incentivar jovens mulheres a estudarem e seguirem carreiras de STEM. Mais de 377 meninas já participaram do projeto em mais de 171 países. “Estamos aqui para celebrar, porque é assustador o quanto ainda existe um abismo de gênero nessas profissões que possuem uma grande demanda e são consideradas profissões do futuro”, disse Caroline Brandão.
O Serpro atua no Girls in ICT Day desde 2018, ano em que recebeu da ONU um selo em reconhecimento ao projeto Menina de TI e à atuação da empresa como parceira desse evento internacional.
Cursos online e gratuitos
Nesta edição do Girls in ICT Day, estão sendo ofertados cursos online sobre linguagem de programação Scratch 3.0; gamificação; introdução à produção de vídeos; e edição de imagem com o software Gimp 2.8, com o apoio de tutores especialistas do Serpro e direito a certificados de conclusão. Os interessados podem se inscrever até hoje, 23 de abril, pelo portal Conecta, a escola virtual do Serpro, e os cursos poderão ser feitos de 26 de abril a 7 de maio.
Prova de vida para ter a Carteira Digital de Trânsito agora é orientada por voz
Aprova de vida necessária para obter a Carteira Digital de Trânsito (CDT), aplicativo que reúne, digitalmente, a carteira de habilitação (CNH) e o documento do veículo (CRLV), ficou muito mais simples. As orientações, que antes exigiam a leitura dos comandos na tela do celular, como virar a cabeça para a direita e esquerda e piscar o olho, agora são realizadas por áudio.
O analista do Serpro Isidro Monteiro do Departamento de Soluções Digitais para Trânsito explica como funciona a nova tecnologia. “A nova versão da prova de vida na CDT traz mais facilidade para o usuário no momento da sua realização, uma vez que as orientações de quais movimentos o usuário deve fazer são realizadas por áudio, o que antes era feito somente por texto. Agora, o cidadão tem à disposição texto e áudio”, afirma.
O que a CDT oferece
A Carteira Digital de Trânsito (CDT) é o aplicativo que reúne a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) digitais. Além de armazenar todos os documentos de porte obrigatório no trânsito, a CDT avisa sobre o vencimento da CNH, permite a visualização de infrações cometidas e o pagamento de multas emitidas em parte do Distrito Federal e em diversos estados e municípios do país.
Outras funcionalidades disponíveis no aplicativo são o recebimento de notificações de recall, a relação de veículos de propriedade do cidadão, a lista de infrações de trânsito vencidas, a vencer e pagas e, ainda, a validade do exame toxicológico, que foi recentemente disponibilizado na CDT. Também é possível receber mensagens de campanhas oficiais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
“Recentemente incluímos, também, a funcionalidade da pendência de recall no CRLV de veículos que receberam notificação de recall a mais de um ano e não realizaram a regularização. Após a inclusão dessa observação no CRLV, o documento não pode ser emitido novamente até que o recall seja regularizado”, acrescenta Isidro Monteiro.
Como obter a CDT
O aplicativo Carteira Digital de Trânsito está disponível gratuitamente na Google Play e App Store. Depois de baixar o aplicativo, basta fazer o cadastramento. O usuário cria login e senha, que também servirão para acessar o Portal Gov.br, podendo ser utilizado em diversos outros serviços públicos online. Se o usuário já for cadastrado no portal do governo, basta usar os mesmos login e senha.
Gov.br alcança a marca de 100 milhões de usuários cadastrados
Cem milhões de usuários já estão cadastrados no Portal gov.br, que, com login e senha únicos, dá acesso a mais de 2,8 mil serviços da Administração Pública totalmente online, sem a necessidade de ir presencialmente a unidades governamentais. Além de várias informações e notícias sobre o Governo Federal.
Em agosto de 2019, no chamado dia D da transformação digital no Brasil, cumprindo as determinações do Presidente Jair Bolsonaro, o Portal gov.br foi lançado. O objetivo era, e ainda é, proporcionar uma experiência bem-sucedida aos usuários dos serviços; viabilizar maior integração entre as entidades governamentais, diminuindo a necessidade de deslocamentos e comparecimentos presenciais aos órgãos públicos; e garantir mais eficiência na prestação de serviços ao cidadão.
Antes do lançamento, apenas 2 milhões de pessoas utilizavam os serviços do Governo de forma digital. "Graças ao trabalho incansável das equipes de TI, já conseguimos incluir serviços de 194 órgãos públicos, ampliando o número de usuários do Portal”, afirma o presidente do Serpro, Gileno Barreto. “E ainda, neste semestre, teremos o lançamento de novas funcionalidades no aplicativo Meu Gov.Br. Uma delas vai permitir um acesso ainda mais rápido e seguro ao Portal, com a utilização de QR Code”, anuncia.
Os sites das 22 pastas ministeriais do Poder Executivo já fazem parte do Portal gov.br. Outro exemplo são os serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além de ter sido priorizado no processo de transformação digital do Governo, o INSS vem trabalhando para entregar serviços que eliminem, cada vez mais, exigências desnecessárias aos beneficiários.
Conta gov.br
Criado pelo Ministério da Economia, em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal, a Política de Governo Digital com enfoque no cidadão concebeu o conceito da Plataforma de Autenticação Digital do Cidadão, o projeto Conta gov.br.
A Conta gov.br é um meio de acesso digital do usuário a serviços públicos digitais, que facilita a identificação e a autenticação do cidadão. Ela pode ser acessada por computador, notebook ou celular.
Oferece um ambiente de autenticação digital único do usuário aos serviços públicos digitais, ou seja, com um único usuário e senha você poderá utilizar todos os serviços públicos digitais que estejam integrados ao Portal gov.br.
Além disso, fornece um nível de segurança compatível com o grau de exigência, natureza e criticidade dos dados e das informações pertinentes ao serviço público solicitado.
Níveis de exigência
O Governo Federal estabeleceu níveis de exigência para as assinaturas e autenticações eletrônicas de documentos públicos: Ouro, Prata e Bronze.
Os três tipos de identificação digital são de fácil compreensão para o público em geral. A Identidade Digital Bronze refere-se a cada um dos 100 milhões de pessoas cadastradas no gov.br. Com esse nível, já é possível fazer assinaturas simples, válidas em situações de baixo risco e que não envolvam informações sigilosas.
A Identidade Digital Prata refere-se àqueles que acessam o gov.br com a conta e senha dos bancos já integrados à plataforma. E a Identidade Digital Ouro identifica quem tem biometria facial registrada no aplicativo Meu Gov.br. Todas as pessoas com biometria facial feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrada no aplicativo Meu Gov.br já têm o nível Ouro.
As identidades Prata ou Ouro permitem ao usuário fazer a assinatura avançada, que exige maior garantia quanto à autoria, incluindo as interações eletrônicas com os entes públicos com informações protegidas por grau de sigilo. Na prática, por exemplo, a declaração pré-preenchida do Imposto de Renda já é automática para os níveis Prata e Ouro.
É seguro?
A Conta gov.br utiliza os mesmos recursos e protocolos (OPENID CONNECT e OAUTH2) de segurança de empresas renomadas, respaldados por uma especificação consolidada da indústria de software para identificação, autenticação e autorização de usuários.
Além disso, todos os usuários contam com um mecanismo duplo de segurança em suas contas. A medida propicia maior segurança às pessoas ante as possibilidades de furto de senhas.
O procedimento é simples. Assim que o usuário digitar o login e senha únicos, em vez de ingressar de imediato no ambiente do portal, ele recebe um código extra em seu celular. Mas atenção, para isso, é necessário ter o aplicativo Meu Gov.br baixado no aparelho.
O código chega em instantes no aplicativo e é digitado pelo usuário no campo solicitado no gov.br. Só assim, a pessoa entra na própria conta. Todas as vezes em que tentar acessar um serviço receberá um código extra. Mas isso é opcional. O cidadão escolhe se quer utilizar o mecanismo duplo de segurança ou se prefere dispensá-lo.
Crie sua conta gov.br
http://faq-login-unico.servicos.gov.br/en/latest/_perguntasdafaq/contaacesso.html
Serpro debate cibersegurança no ISC Global Security Week
O Serpro participou, nesta terça-feira, 27, da abertura do ISC Global Security Week, principal feira de soluções integradas de segurança nas Américas. O evento, que acontece até o dia 29 de abril, debateu, no primeiro dia, as “Estratégias de Cibersegurança para Tratamento de Incidentes”, abordando o ecossistema da segurança integrada, pública, patrimonial e privada, como biometria, IoT e diversas outras tecnologias.
A programação do ISC contou com a participação do head de Segurança Cibernética do Serpro, Tiago Iahn, que compartilhou sua expertise sobre o tratamento das soluções de cibersegurança no governo. “Tivemos, no Serpro, uma evolução muito grande nos últimos dois anos. Hoje, o time de segurança conta com aproximadamente 130 profissionais dedicados ao tema. Dois anos atrás, juntamos tudo que era sobre segurança em uma única Superintendência e a equipe se tornou mais especializada. Nos últimos três meses, a nossa automação já realizou cerca de 417 mil bloqueios, alguns foram incidentes de segurança, outros foram só eventos ou tentativas”, ressaltou.
O diretor de Segurança da Informação da KaBum, Longinus Timochenco, falou sobre como tem sido a experiência em operar a empresa no e-commerce. “O e-commerce triplicou de tamanho com a pandemia. O brasileiro descobriu uma nova forma de comercialização, que é um caminho sem volta. Mas da mesma forma também triplicaram as preocupações. Temos que conhecer, primeiro, muito bem nosso mercado e, além de todo conhecimento em segurança que temos de mercado, temos que conhecer muito bem o e-commerce, que é sempre muito dinâmico”, pontuou.
Segurança integral
O diretor de defesa e segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Tácito Leite, trouxe sua visão a respeito da gestão de risco em segurança. “As áreas de segurança, ao longo das duas ou três últimas décadas, começaram a se aproximar cada vez mais. Hoje, esse conceito de segurança integral, proteção ou resiliência é um conceito que, nos últimos cinco anos, tem sido muito mais explorado pelas organizações. Enquanto, no passado, eram poucas e raríssimas, hoje, são inúmeras as empresas que possuem um diretor de segurança. Áreas de especialidades, como segurança física, segurança da informação, segurança do meio ambiente, são as áreas mais dedicadas à proteção e estão integradas abaixo de uma única Diretoria, com o objetivo de agrupar todo o conhecimento da gestão e da tomada de decisão”, explicou.
Segurança consultiva
“Temos consciência da nossa importância em procurar fazer a diferença. Pode ser muito mais estratégica do que é, mas a segurança é para prevenir e não para intimidar. Temos que mudar essa roupagem. As pessoas não têm que temer pela segurança da informação. Nosso papel não é de polícia, nosso fim não é esse. Então, temos que ter um perfil muito mais consultivo para que façamos parte da engrenagem. Isso tem que partir de nós para contribuir, somar e fazer a diferença, porque temos que levar maturidade para nosso país, em relação a controle e a indisciplina”, concluiu Longinus Timochenco.
Confira a programação completa e faça a inscrição gratuita no site oficial do evento.
Certificação de propriedade territorial ganha mais agilidade e segurança
Os dados de cadastros de imóveis rurais públicos e privados georreferenciados no Brasil agora estão sob a guarda do Serpro, empresa de TI do governo federal. Recentemente, o Incra firmou contrato com a estatal para migrar o Sistema de Gestão Fundiário (Sigef Geo) para o Centro de Dados da empresa. O objetivo é aumentar os níveis de segurança e estabilidade dos serviços digitais prestados pelo governo federal aos proprietários rurais, garantindo maior agilidade e efetividade no processo de certificação de propriedade de terras e nas ações de fiscalização.
O Sigef Geo é um sistema desenvolvido pelo Incra para a gestão fundiária de todo o Brasil. Na plataforma, é possível receber, validar, organizar, regularizar e disponibilizar informações territoriais, no âmbito geográfico, de limites de imóveis rurais, públicos e privados. No sistema, são realizadas toda a certificação de dados referentes a limites de imóveis rurais (§ 5º do art. 176 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973) e a gestão de contratos de serviços de georreferenciamento com a Administração Pública.
No Centro de Dados do Serpro, o Sistema de Gestão Fundiária está em um ambiente com maior disponibilidade e performance, contando com os serviços de manutenção e monitoramento de dados sem a necessidade de uma infraestrutura própria do Incra, o que reduz custos para a Administração Pública.
Evolução do sistema
O Serpro ficará responsável pela implementação de melhorias no Sigef Geo e pela construção das evoluções para a ampliação da segurança e performance do sistema. Em breve, a solução será atendida pela Plataforma de Gestão Territorial, projeto que já está em andamento no Serpro.
Registro de terras
O Sigef é uma plataforma digital de cadastro de terras públicas e privadas, seguindo as normas técnicas de posicionamento, confrontações e limites, com base na Lei Brasileira de Registros Públicos.
O sistema fornece resultados de pesquisas, gera documentos padronizados e permite acesso direto e seguro ao banco de dados de cadastro de imóveis georreferenciados, que são utilizadas para o Registro de Terras, permitindo a conexão entre os dados das parcelas de terra do cadastro e informações sobre direitos e restrições do registro.
Presidente do Serpro participa do Seminário Internacional de Proteção de Dados
Como os dados pessoais do cidadão são tratados para oferecer serviços públicos e como os governos do Brasil e do mundo se prepararam para proteger esses dados foram o ponto de partida do Seminário Internacional de Proteção de Dados, que ocorreu nesta quarta-feira, 28. Promovido pela Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia (SDG) com o apoio da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o evento contou com a palestra do presidente do Serpro, Gileno Barreto, e de diversas personalidades conhecidas mundialmente pelas ações de transformação digital conjugadas à privacidade de dados.
Com o tema “Once Only, But Privacy First”, que, traduzido para o português, significa “apenas uma vez, mas privacidade primeiro”, o evento trouxe para enriquecer o debate personalidades como Barbara Ubaldi, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); Siim Sikkut, da Estônia; e Ash Smith, do Government Digital Service (GOV.UK).
“Once Only” é um princípio que estabelece o conceito de que uma vez prestada a informação pelo cidadão para um serviço governamental, ele não precisa fornecê-la novamente para qualquer outro serviço, evitando, assim, a repetição da transação entre cidadãos e governo, reduzindo substancialmente o ônus aos usuários em prestar a informação e aos provedores em gerenciá-la.
Já o termo “but privacy first” diz respeito a como os governos se prepararam para proteger os dados do cidadão e como as pessoas devem se assegurar de que seus dados não estão sendo vazados. O tema trouxe, para o evento, a discussão sobre interoperabilidade de sistemas e compartilhamento de informações entre os órgãos públicos para aplicação das políticas públicas, tendo a privacidade e segurança como requisitos essenciais.
Na abertura do Seminário Internacional, o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro, e o presidente da Enap, Diogo Costa, destacaram o foco na prioridade da segurança de dados e da privacidade do cidadão. “O cidadão está no centro da política pública. O cidadão é o foco da estratégia do governo digital”, ressaltou Luis Felipe.
Governo Digital
“Estamos saindo de um Estado cartorial e burocrático e caminhando para um Estado mais desburocratizado e digital”, afirmou Gileno Barreto. O presidente do Serpro revelou os resultados do trabalho realizado juntamente com o Ministério da Economia e a SGD para melhorar o custo Brasil e o ambiente de negócios. “Os potenciais são fantásticos: a digitalização de serviços públicos já gera uma economia de 2 bilhões por ano. Temos um potencial para fazer projetos de digitalização apenas com recursos próprios, a partir das economias da digitalização, de aproximadamente 200 milhões nos próximos cinco anos”, afirmou Gileno.
Gileno Barreto destacou, ainda, os resultados alcançados em 2020 com a digitalização. “Os números no Brasil são superlativos: 70 milhões de transações já foram feitas, já temos 373 serviços públicos com obtenção automática de informações e temos 35 unidades, órgãos da administração pública, que já aderiram ao Conecta gov.br, plataforma de troca de informações, cuja arquitetura está no Serpro”.
Interoperabilidade
O Conecta gov.br é um programa do Governo Federal que promove a troca automática e segura de informações entre os sistemas para que o cidadão não tenha que reapresentar informações já disponíveis ao governo, desonerando o cidadão, simplificando o serviço público, reduzindo fraudes e trazendo segurança e economia para todo o processo. “É a nossa plataforma de governo para governo para a integração dos serviços públicos, porque a legislação, melhor que impor algo aos entes federados, deve disponibilizar, para os que querem e os que podem, a possibilidade de interconexão e as consequentes melhorias. A plataforma está disponível para simplificar a troca de informações, aumentar a confiabilidade entre os órgãos, melhorar a eficiência de recursos públicos, reduzindo a necessidade de atendimentos presenciais e de comprovação de informações e, claro, prevenir a ocorrência de fraudes”, salientou Gileno Barreto.
Lei Geral de Proteção de Dados
Em sua palestra, o presidente do Serpro, Gileno Barreto, destacou que a LGPD, além de proteger os dados pessoais, também ajuda a preservar o desenvolvimento econômico e tecnológico, a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor, porque estes também são fundamentos da LGPD. “A lei também traz a previsão do uso compartilhado de dados pelo poder público. Sem esses dados, não há serviço público. O artigo 26 da LGPD também prevê o uso compartilhado dos dados. Por quê? Para a execução de políticas públicas e para a melhoria do ambiente de negócios e da segurança jurídica, no exercício regular de direito e processos judiciais, para a saúde pública, para estudo e pesquisas científicas e também para proteção ao crédito e prevenção à fraude. Esta última é uma finalidade muito importante para os dados, que são públicos”, pontuou.
Solução para averiguar riscos à privacidade
A Secretaria de Governo Digital desenvolveu um sistema que permite avaliar eventuais lacunas de segurança e de privacidade nos sistemas, contratos e processos nos quais dados pessoais precisam ser analisados. “Quatorze diferentes níveis de riscos são averiguados automaticamente por essa nova ferramenta. Para isso, basta que o encarregado da proteção de dados do cidadão dentro do governo federal preencha um questionário online sobre o caso específico”, afirmou o secretário Luis Felipe.
“Além do novo sistema, foram produzidos oito guias práticos para orientar os profissionais que atuarão no tratamento de dados no governo federal. A série de orientações é direcionada especialmente a servidores públicos, mas pode ser consultada por qualquer pessoa interessada em saber quais os procedimentos adotados para a aplicação prática da LGPD”, concluiu.
O evento foi realizado em formato virtual e voltado especialmente a profissionais dos setores público e privado, mas aberto a todo o público interessado no assunto. Participaram também do Seminário o diretor-presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior, a diretoria da ANPD, Miriam Wimmer, o ouvidor-geral da União/CGU, Valmir Gomes Dias, e o auditor-federal de Controle Externo do TCU, Ricardo Akl. A atividade pôde ser acompanhada gratuitamente na plataforma Gov.br e está disponível no YouTube.
Plataforma LGPD Educacional é apresentada no Enastic Justiça Estadual
Com o objetivo de promover debates e discutir os desafios da transformação digital no Judiciário, ocorreu nesta semana, de 28 a 30 de abril, o Enastic Justiça Estadual, evento que congrega todos os Tribunais de Justiça estaduais do país. Em sua segunda edição online, o evento contou a participação do Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal, que compartilhou sua experiência no desenvolvimento de soluções digitais e em segurança de dados.
Como propulsor da transformação digital no governo, o Serpro é um grande provedor de soluções necessárias para que o Judiciário também possa avançar nesse processo e, com isso, prestar um melhor serviço à sociedade. Com o tema Framework Serpro LGPD Educacional, o Serpro apresentou a palestra “Como as tecnologias educacionais podem apoiar a adequação das organizações à LGPD”, promovida pelo gestor do produto LGPD Educacional no Serpro, Gustavo Lopes.
No início de sua palestra, Gustavo apresentou dados estatísticos de acesso à internet, evidenciando que a tecnologia trouxe mudanças de paradigmas, trocando o analógico pelo laptop, celular e outros dispositivos. “A internet é responsável por conectar 3,9 bilhões de pessoas por minuto ao redor do mundo, além de ter 1 milhão de acessos no Facebook e 41,6 milhões de mensagens enviadas no Messenger e WhatsApp, por minuto. São números que, todo ano, crescem cada vez mais”, afirmou Gustavo.
Para Gustavo, as empresas também estão passando por mudanças na atuação e, no Judiciário não é diferente. “O Judiciário e toda a cadeia de defesa de direitos já estão atuando nos processos digitais, por meio do uso de tecnologias, como a realização de audiências por videoconferência, por exemplo”, pontou.
Expertise em proteção de dados
Atuando há mais de dois anos na implantação da LGPD, o Serpro conta com uma estrutura organizacional dedicada liderada pela Superintendência de Proteção e Privacidade de Dados. Desenvolveu o Framework LGPD Educacional, em parceria com a empresa portuguesa Datashield, que atua há seis anos no cenário europeu. Os conteúdos do Framework foram criados para, além da capacitação em privacidade e proteção de dados, incluindo o segmento do Judiciário, facilitar a migração das instituições para o contexto do uso de novas tecnologias. “Educação é o grande vetor da transformação digital e não há como evoluir sem que haja capacitação”, afirmou Gustavo.
O Serpro oferece cursos na modalidade EAD com aulas ao vivo, que contam com a participação de instrutores, sobre casos práticos de aplicação da LGPD. Também são disponibilizadas aulas gravadas com conteúdo customizado, oferecendo mais flexibilidade na capacitação. Além disso, a plataforma possui um catálogo dividido em sete áreas, sendo marketing, recursos humanos, financeiro, educação, saúde, auditoria e segurança e controle. “Essa segmentação de áreas facilita a melhor adequação à LGPD, pois, por meio de documentos e fatos específicos, é possível mostrar como fazer a implantação de forma mais adequada”, explicou o gestor.
Acesso à plataforma LGPD
A plataforma LGPD Educacional está disponível para contratação no site do Serpro. Os cursos estão divididos nos níveis básico, profissional e especialização e, após a conclusão, há aplicação de provas para o recebimento de certificado. “Além do site para a contratação da plataforma, contamos com equipes consultivas para prestar o apoio comercial que o Judiciário e outros segmentos precisam para ter a capacitação e certificação em LGPD”, ressaltou Gustavo.
Amazonas adota plataforma do Sistema de Procedimentos Policiais Eletrônicos
A partir desta segunda-feira, 3, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) começa a utilizar o novo Sistema de Procedimentos Policiais Eletrônicos (PPE), desenvolvido pelo Serpro em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para facilitar a gestão e o registro de procedimentos policiais em todo o Brasil. A solução permite realizar de forma integrada o registro de ocorrências, despacho homologatório e a lavratura de procedimentos de polícia e compartilhamento de dados. O 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP) do Amazonas será o primeiro a usar o sistema.
Antes, a PC-AM utilizava uma solução própria, o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), que permitia registros de ocorrência e elaboração de procedimentos nas delegacias, como Boletins de Ocorrência (BOs), Auto de Prisão em Flagrante (APF), Inquéritos Policiais (IPLs) e Termos Circunstanciado de Ocorrência (TCOs). Com a substituição pelo PPE, além de otimizar os procedimentos, também é possível integrar o Amazonas com o restante do Brasil.
“Ao aderir à proposta do MJSP, os estados têm acesso a um sistema confiável, a custo zero, e o Ministério passa a ter uma base de dados mais rica, que contempla ocorrências criminais das diversas regiões e suas particularidades”, explica Bilmar Ângelis de Almeida Ferreira, da Diretoria de Gestão e Integração de Informações (DGI), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Sistema integra bancos de dados
O PPE possibilita, ainda, o georreferenciamento das ocorrências com visualização de mapas; vinculação de boletins de ocorrência sobre atos interligados ou de tipos penais com os envolvidos; e integração com bases externas, como bancos de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). “Futuramente, fornecerá, também, recursos que permitam a gestão cartorária, que é o controle e melhoria para a razoável duração dos processos", completa Leandro Negrão, analista que atua na superintendência de Digitalização de Governo do Serpro.
“Estamos entrando em uma nova era da Segurança Pública, credenciando e modernizando nossos serviços para termos integração com o restante do país. Precisamos nos integrar para que o Amazonas não fique isolado”, destacou a delegada-geral da Polícia Civil do Amazonas, Emília Ferraz Carvalho Moreira.
O Procedimento Policial Eletrônico é gratuito e tem como objetivo a integração de dados policiais de todos os estados da federação, garantindo maior agilidade e eficiência nas análises estatísticas dos crimes registrados com a integração de sistemas.
O PPE já foi adotado pelos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Governo lança portal único de serviços para servidores públicos federais
O governo federal lançou hoje, 4, um portal especialmente destinado aos servidores do Poder Executivo Federal: o SouGov.br. A previsão é de que mais de 1,3 milhão de usuários e mais de 14 mil servidores da área de gestão de pessoas sejam beneficiados com a nova ferramenta tecnológica. O ambiente, que pode ser acessado pela internet ou aplicativo, reúne funcionalidades relacionadas ao cotidiano do serviço público, como o envio de atestado médico e a solicitação de auxílio-transporte. A tecnologia também atenderá a aposentados e pensionistas. A lista completa de serviços pode ser consultada aqui. Já o app pode ser baixado gratuitamente na Google Play e na AppStore.
“O objetivo é resolver o excesso de requisitos e canais de acesso aos serviços, acelerar o tempo e a qualidade de atendimento e expandir a oferta de serviços digitais, tornando o SouGov.br um canal único para direitos e benefícios gerados em função da relação de trabalho com a administração pública federal. Vamos transformar a experiência do servidor com a gestão de pessoas do governo”, anunciou o secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia (SEDGG/ME), Caio Mario Paes de Andrade.
Em uma primeira fase, o SouGov.br vai trazer os serviços já disponíveis no Sigepe mobile - atual aplicativo que será desativado em breve. Gradativamente, os serviços atualmente oferecidos pelo Sigepe Banco de Talentos e Sigepe Gestor também serão migrados para o novo aplicativo. Além disso, até setembro de 2022, serão oferecidas outras 20 funcionalidades inéditas.
Irreversível
“Vejo, num futuro próximo, o Estado funcionando como um ente quase que totalmente digital. A transformação digital do Estado está acontecendo e vai se aprofundar. Tudo o que transformamos em digital nunca mais volta para trás. É irreversível. E assim estamos nos adaptando às transformações que o mundo exige e preparando o futuro da Administração Pública, o que certamente irá impactar num atendimento de excelência para todos os cidadãos”, diz o secretário da SEDGG.
O SouGov.br foi desenvolvido pelo Serpro, principal parceiro do governo na transformação digital do Brasil. "Essa transformação não é apenas a migração de processos para o meio eletrônico, mas uma mudança cultural de desburocratização dos serviços da administração pública para o cidadão. É a ressignificação da relação entre os brasileiros e o Estado, oferecendo soluções digitais inteligentes, mais simples, ágeis e seguras, para facilitar a vida de todos", avalia o presidente do Serpro, Gileno Barreto. Segundo Gileno, a previsão é de que sejam lançadas novas funcionalidades a cada dois meses.
Unidades de gestão de pessoas
Para as unidades de gestão de pessoas, serão cerca de 40 serviços automatizados. A ideia é promover uma mudança de ponta a ponta, promovendo a automação de processos e unificando canais de atendimento. Os gestores também terão acesso a vários instrumentos e informações diversas sobre a força de trabalho da administração pública federal. “Isso irá ajudá-los na tomada de decisões e na construção de uma política de gestão de pessoas mais moderna e eficiente. Assim, o trabalho fica mais simples e ágil. Os processos internos de pessoas serão padronizados e automatizados, o que significa um melhor aproveitamento da força de trabalho e dos recursos públicos federais para outras demandas”, explica o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Leonardo Sultani.
Acesso Único Gov.br
Para se conectar ao SouGov.br, o servidor deve ter uma conta gov.br. O login único do Governo Federal (acesso.gov.br), que já dá acesso a mais de um mil serviços públicos digitais, também será a chave de acesso para todos os serviços de gestão de pessoas.
Uma das maiores plataformas de governo do mundo, o portal http://gov.br alcançou, na semana passada, 100 milhões de usuários cadastrados, cerca de 47% da população brasileira. Clique aqui para mais informações sobre o SouGov.br.
Novos estados adotam sistemas de gestão de trânsito do Governo Federal
O Radar, sistema do Governo Federal que auxilia vários órgãos autuadores estaduais e municipais pelo Brasil a realizarem a gestão de infrações de trânsito, de forma mais eficiente, segura e econômica, agora também está sendo utilizado pelos Detrans do Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Amazonas. Desenvolvido pelo Serpro, a solução oferece uma significativa economia no processamento de dados e gestão das impressões e postagens de infrações.
Os benefícios vão além da economia financeira para o órgão autuador e o cidadão, englobando também redução da quantidade de recursos humanos necessários ao processo. Disponível em versão web e mobile, o Radar é uma solução centralizada e integrada para a gestão da infração de ponta a ponta, desde o registro em talonário eletrônico ou manual pelo agente de trânsito até a impressão das autuações e o gerenciamento de postagens das notificações para pagamento das multas.
“O órgão autuador passa a ter acesso a um sistema moderno, contemplando as transações e rotinas necessárias para a gestão das infrações de trânsito. O cidadão tem a vantagem de o Radar, aliado com o Sistema de Notificação Eletrônica, ofertar mais 20% de desconto nas infrações. Além de permitir uma notificação com maior velocidade e contribuir, de fato, para o caráter educativo da infração, uma vez que o infrator vai saber que cometeu a infração logo na sequência do cometimento da mesma”, explica o gerente do Departamento de Negócio para Governo Estadual e Municipal do Serpro, Anderson Germano.
Sistema de Notificação Eletrônica
Além de agilidade, eficiência e transparência aos processos de trânsito, o Radar também entrega uma experiência diferenciada ao cidadão. A solução está integrada ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), oferecendo ao motorista a possibilidade de verificar, pelo celular, todos os registros de infração e receber rapidamente as notificações por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O aplicativo está disponível no GooglePlay e na AppStore e disponibiliza o pagamento de multas de trânsito com até 40%.
Como funciona o Radar?
O Radar faz a gestão de todo o ciclo de vida da infração e está integrado com vários sistemas necessários para esta gestão, seja a gestão automática das remessas de notificações físicas via e-cartas dos Correios ou as integrações bancárias para um correto controle dos valores arrecadados. Também integra-se, sem necessidade de intervenção humana, com todas as empresas de equipamentos de fiscalização contratadas para fiscalização eletrônica.
“Alguns clientes fizeram estudos de economicidade e constataram que, com a adesão ao Radar, tiveram uma economia de cerca de 50% com custos de sistema de gestão de infração de trânsito.Trata-se de um sistema que está em constante evolução e mensalmente são criadas novas funcionalidades sem custo para o órgão contratante, ” pontua o analista de negócios do Serpro, Luciano Francioli Reis de Morais.
O Radar já é utilizado em 26 municípios, além dos Detrans do Espírito Santo, Amazonas e Mato Grosso do Sul e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF). Para conhecer mais sobre a solução, acesse o site do Radar.
Inteligência artificial
O Radar opera com inteligência artificial (IA), habilidade similar à humana exibida por mecanismos ou software. O responsável por esta capacidade é o Validador Cognitivo de Infrações de Trânsito, que utiliza recursos de computação cognitiva para automatizar o processo de geração e validação de infrações, ocorridas em radares e barreiras eletrônicas.
O validador cognitivo recupera a placa do veículo, a partir da imagem, utilizando técnicas de OCR (Optical Character Recognition), busca os dados do veículo nas bases de governo, confronta esses dados textuais com a imagem e valida a marca e o modelo do veículo. Dessa forma, evita-se a emissão incorreta de infrações originadas de radares e barreiras eletrônicas e permite a detecção de fraudes. O módulo também impede a identificação das pessoas no interior do veículo por meio da obliteração automática dos vidros.
Tradicionalmente, todas essas etapas só podiam ser realizadas de forma manual, nas operadoras de radares e nos órgãos de trânsito, e envolviam uma grande quantidade de pessoas, que realizavam a conferência visual das imagens, a seleção das imagens com qualidade, a identificação visual do veículo, a busca manual de informações do veículo, a obliteração manual de cada imagem e, por fim, a validação pela autoridade de trânsito.
ANPD conhece estrutura de defesa cibernética do Serpro
Com o objetivo de ampliar o conhecimento em boas práticas de segurança na gestão das bases de dados governamentais, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) realizou, na última terça-feira, 4, visita institucional ao Centro de Dados e ao Centro de Operações de Segurança do Serpro (SOC). Representantes da ANPD conheceram a estrutura de defesa cibernética do Serpro durante o encontro, que foi realizado de forma híbrida, com participações virtuais e presenciais, atendendo aos protocolos de segurança da Covid-19.
Para o presidente Gileno Barreto, a visita foi essencial para que a ANPD pudesse conhecer a estrutura e atuação do Serpro para assegurar a proteção de dados do cidadão.“O Serpro investiu maciçamente, nos últimos anos, em segurança da informação, melhorando inclusive a governança nessa área. Temos, hoje, uma superintendência que atua transversalmente com todas as demais áreas da empresa e, agora, mais especialmente com a aŕea de proteção de dados, cujo resultado imediato é o nosso SOC. O Centro de Operações de Segurança é uma das estratégias que o Serpro tem para garantir não só a segurança e privacidade dos dados pessoais, mas de todos os outros dados que estão hospedados atualmente no Centro de Dados do Serpro”, destacou.
Como um dos maiores gestores de bases de dados do Governo, o Serpro possui um parque tecnológico com equipamentos de última geração. “É importante que a ANPD conheça como a gente atua, quais as medidas técnicas de segurança que adotamos quando acontece qualquer tipo de incidente de segurança e a seriedade do Serpro com o tratamento de dados”, afirmou o diretor de Operações do Serpro, Antonino Guerra.
O diretor da ANPD, Basílio Rael, ressaltou sua boa impressão “não só com as técnicas e a equipe altamente especializada do Serpro, mas também com as instalações e equipamentos de ponta do parque tecnológico da empresa, um dos melhores disponíveis no mercado”.
Visita híbrida
Durante a visita, foram realizadas palestra e apresentação das instalações de segurança da informação do Serpro pelo gerente do Departamento de Gestão de Segurança Cibernética do Serpro, Tiago Iahn. De forma presencial e remota, foram apresentados, aos participantes, o modelo de operação do SOC e as metodologias, produtos e resultados alcançados. Além disso, foram destacadas, ainda, as técnicas, tecnologias e mecanismos de segurança que o Serpro utiliza para garantir a confiabilidade das bases dos Centros de Dados.
Encerrada a transmissão online, iniciou-se a visita às instalações do SOC e do Centro de Dados com a participação do diretor da ANPD, Basílio Rael, além do Data Protection Officer (DPO) da ANPD, Thiago Moraes, do coordenador geral de Tecnologia e Pesquisa da ANPD, Marcelo Guedes. Pelo Serpro, acompanharam o diretor de Operações, Antonino Guerra, o gerente Tiago Iahn e o DPO, André Sucupira, com estreita observância às regras de distanciamento social e uso de protetivos. O Centro de Dados do Serpro é uma estrutura de alto grau tecnológico, com severo nível de segurança, que hospeda vários servidores e sistemas.
Centro de Operações
O Centro de Operações de Segurança (SOC - Security Operation Center, da sigla em inglês) é um centralizador dos serviços voltados à segurança da informação. Criado em dezembro de 2019, é formado por um time especializado apto a responder e prevenir ataques e incidentes de vazamento de dados pessoais, alinhado com a iniciativa do Serpro em ser referência de mercado na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O SOC tem atuação proativa, antecipando-se ao simples trato de incidentes, e realiza atividades relacionadas à proteção, tratamento, contenção e alertas aos gestores de negócio, quando há possibilidades de vazamento de dados pessoais, respondendo, de forma rápida, aos incidentes de segurança dos sistemas do Serpro e de clientes. O trabalho no SOC vem sendo realizado com práticas modernas de mercado e inovação Serpro, incluindo lançamento de produtos e serviços próprios.
Centros de Dados
Os Centros de Dados (Data Center) são ambientes físicos completamente equipados para processamento e armazenamento de grandes volumes de dados. São espaços extremamente seguros, protegidos contra acesso indevido e monitorados em todos os aspectos físicos e lógicos. O Serpro possui três Data Centers, localizados em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo e que processam, anualmente, mais de 28 bilhões de transações online.
Em cada Centro de Dados, há um Centro de Comando para monitorar todas as operações e garantir estabilidade, segurança e escalabilidade aos serviços de TI para os clientes.
Proprietários de veículos não poderão emitir CRLV se não atenderem a aviso de recall
Proprietários de veículos que não atenderem ao chamado de recall das montadoras em até um ano não poderão emitir o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV). Essa é uma das modificações trazidas pela Lei 14.071/2020, que altera vários artigos do Código de Trânsito Brasileiro e passou a vigorar a partir de abril deste ano.
Conforme o art.131 da Lei, as informações referentes às campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos não atendidas no prazo de um ano, contado da data de sua comunicação, deverão estar no CRLV, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). A tecnologia criada pelo Serpro em parceria com o Denatran já está em funcionamento e tem o objetivo de garantir mais segurança e transparência ao cidadão.
A gerente da Divisão de Digitalização de Serviços de Trânsito do Serpro, Lucélia Matsumoto, alerta para a necessidade do usuário da CDT ficar atento aos avisos de recall. “Implementaremos funcionalidades para quando o veículo tiver o indicador de recall, aparecer uma tarja ‘recall não atendido’ em cima do módulo de veículos. Além disso, quando o cidadão entrar no módulo de veículos, também, terá a sinalização para qual veículo existe aviso de recall. Caso a pessoa não regularize a situação do veículo em até um ano após a notificação de recall, no próximo evento de licenciamento (como alteração de endereço, mudança de exercício, transferência do veículo para outra pessoa) será incluído a observação "Recall não atendido" no documento CRLV-e. Caso o cidadão não realize o Recall até o licenciamento do próximo exercício (após a inclusão da observação), este será bloqueado ao cidadão", explica.
Desde 2020, os avisos de recall são enviados eletronicamente pela CDT. Mais de 30 montadoras de veículos de todo o país já disponibilizam o serviço para o cidadão. O recall comunica que algum defeito no veículo foi identificado pela montadora e precisa ser reparado. Muitas vezes, esse problema a ser reparado, se não for consertado, pode acarretar acidentes fatais para os ocupantes do veículo. O reparo é totalmente gratuito e garantido por lei.
Como regularizar a situação
Para retirar a notificação de recall e conseguir gerar o CRLV, o cidadão precisa entrar em contato com a concessionária, agendar a regularização do recall e, então, levar o veículo para realizar o reparo ou troca de peça. “Quando o cidadão regularizar a situação e a montadora der baixa no procedimento, automaticamente, a observação de recall é retirada do CRLV-e e o proprietário poderá ter acesso ao CRLV tranquilamente pela CDT”, garante Lucélia.
Carteira Digital de Trânsito
A CDT é o aplicativo que reúne a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) em formato digital. Além do recebimento de notificações de recall, o aplicativo avisa sobre o vencimento da CNH, permite a visualização de infrações cometidas e o pagamento de multas emitidas em parte do Distrito Federal e mais dezenas de órgãos autuadores do país. “A CDT traz ao cidadão inúmeros benefícios, tais como controle e gerenciamento das infrações de trânsito e a possibilidade de pagamento de multas com até 40% de desconto, compartilhamento do CRLV com outros usuários e indicação do condutor principal do veículo”, destaca o analista do departamento de Soluções Digitais para o Trânsito do Serpro, Isidro Monteiro.